Na primeira reunião do grupo, representado apenas pelo deputado Carlinhos Amorim, Jean apesar de ter motivado a frente, acalmava o prefeito Madeira na sala fria e tentava passar a todo custo, que a empreitada do deputado seguia vazia.
Desta vez, para mostrar que não fez jogo duplo, Jean teve que liderar o comando, enquanto Carlinhos somente observa, com receio que novamente seja usado pelo vice, por garantia, indicou a mulher como vice na chapa do PDT.
Para que a frente realmente tenha frente, é necessário que alguns “dos cabeças” coloquem no bolso, pelo menos por enquanto, o revanchismo que sempre deixou esses partidos em palanques diferentes.
Apesar do PT ter tido boas conversas com o PSDB, nunca conseguiram dividir as mesmas perspectivas em Imperatriz, desta vez, a mesa de negociações serão divididas pela desconfiança, já que as mesmas personagens tentem negociar, mas agora em partidos diferentes, como é o caso de Carlinhos, um ex-tucano.
Vejamos as possibilidades...
- Para os mais conservadores, e até mesmo por onde trafega o escritor Adalberto Frank (PT), sua candidatura seria irreversível, portanto, para uma frente de oposição seguir em frente, seria necessário que um dos partidos indicasse o vice. Quem ?
- Sanches não seria vice de ninguém! Para quem conhece o vereador seria uma ofensa a alguém sugerir tal hipotese, mesmo que sua candidatura possa ser minada. Nesta segunda hipótese o PC do B indicaria o vice, mas perderia Sanches, que deixou o PSDB para ser candidato a prefeito pelo partido comunista. Quem se habilita a ser o vice de Sanches?
Com Carlinhos Amorim sendo o candidato escolhido pela “Frente”, o PT e o PC do B teriam que ceder ou indicar o vice. Neste caso, vai se complicando a composição, já que sobra apenas uma vaga. O vice na pior das hipóteses deveria surgir de um terceiro nome, já que nem Adalberto, nem Sanches aceitariam descer para o ultimo estágio.
Se a indicação de Carlinhos se concretizar vem a outra questão: PT terá que confiar de corpo e alma, e pelo beiço no Deputado Carlinhos, ex-PSDB e ex-PSB.
Na verdade a frente de oposição é uma frente de desconfianças, onde é melhor enganar de que ser enganado. O relatório final dessa fenestra reunião é quase previsível: "-Já que ninguém confia em ninguém, todos de volta a seus clausulo, cada um com seus projetos e 'decisões pessoais', como já dizia o vice.
Nenhum comentário:
Postar um comentário