Muito alinhada a suas obrigações no legislativo, a ex-servidora
chegou a ser antipatizada, mas respeitada por seu posicionamento firme, que lhe
concedeu uma permanecia na casa de leis durante 30 anos.
No seu velório realizado na câmara de vereadores, o
presidente Hamilton Miranda prometeu que custearia as despesas póstumas, o que ainda
não ocorreu.
Lucineide exerceu seu dever durante todo esse tempo, vendo
entrar presidente e sair presidente, trocar prefeito, intervenção, vereador
querendo ser prefeito e tudo mais...
Agora, passado os momentos sensíveis e delicados de sua
partida, é hora de pagar as despesas que foram acertadas entre a prestadora e a
câmara. O problema é que a contratante não aceita o valor cobrado pela contratada
e a família vai acabar tendo que reassumir toda a despesa, só que desta vez por
um serviço realizado a altura do ex-contratante, caro por sinal.
Tomara mesmo que este não seja a imagem que permaneça, entre
uma relação de trabalho de tantos anos de dedicação e lealdade, e que o
presidente seja sensível ao descanso eterno da ex-servidora e que apague esta
lembrança de cobranças que ainda permanece a quem precisa somente, descansar em
paz.
Pague a funerária presidente.
3 comentários:
Prezado Blogueiro, desconfio que esse ato de pagar as despesas funerárias de servidores não seja legal, principalmente quando a servidora é enterrada de maneira tão cara...No mínimo a casa poderia incluir ai uma ajuda nas despesas funerárias de seus funcionários, mas isso teria que ser legalizado...Bom, eu desconfio, não sei ao certo, mas já pensou se todo funciona´rio da Câmara morrer e ela ter que pagar as despesas, principalmente no nível em que dona Lucineide foi sepultada?
Eu concordo plenamente com você, também entendo que não deveria pagar, bem como não deveria o presidente ter se comprometido com a despesa.
Que infeliz postagem hem Holden? o anonimo acima está corretissimo.
luiz carlos da rocha sipauba
barra do carda-ma
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