CATIA SEABRA
NATUZA NERY
DE SÃO PAULO/folha.com
Em discurso na convenção nacional do PSDB neste sábado, o presidente da recém-criada MD (Mobilização Democrática), Roberto Freire (PE), anunciou que a sigla pretende apoiar o candidato do PSDB nas eleições presidenciais de 2014.
Em meio às especulações que o novo partido, que surgiu da fusão do PPS com o PMN, poderia apoiar o nome do governador Eduardo Campos (PSB-PE) na corrida presidencial, Freire disse que estará "junto" com os tucanos em 2014.
"Não é fácil dizer que podemos estar juntos com Aécio. Podemos. Estivemos juntos em Minas, no Brasil, nas duas últimas eleições presidenciais. E estaremos em 2014, sem nenhuma dúvida. A oposição brasileira precisa ter a unidade", afirmou.
Além de Freire, o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), também participa da convenção do PSDB e anunciou o apoio da sigla ao PSDB em 2014.
"Aqui é meu lugar. Eles [governo do PT] são os adesistas às nossas teses. Eu prefiro ficar com a matriz. Eles são a filial que deu certo. Entre a filial e a matriz, eu fico com a matriz. E a filial é Aécio Neves. Eu me sinto em casa, aqui estou em casa. Daqui para frente, é só crescer", afirmou o democrata.
ATAQUES
Em discursos na convenção, integrantes do PSDB fizeram duros ataques ao governo da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. Alguns tucanos lembraram o escândalo do mensalão, que marcou o governo Lula em 2005.
"Aqui não tem mensaleiros, tem gente de bem. Aqui não tem compra de votos, aqui tem ética. Essa é a fotografia do PSDB. Esse é o PSDB do presidente Fernando Henrique Cardoso que é referência internacional, diferentemente de outros presidentes que viajam pelo mundo fazendo lobby para empreiteiras", disse o deputado Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB na Câmara.
Líder do partido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP) disse que o PT é "danoso" para a democracia, por isso chegou o momento de o país eleger um presidente da oposição. "Não podemos permitir mais um mandato do PT. Eles são danosos para a democracia, estão parando o nosso país, liquidando o setor público, matando a Petrobras. É bananeira que já deu cacho, é preciso cortá-la", afirmou.
Agripino disse que o Brasil hoje "renega" o mensalão, mas o escândalo de compra de votos precisa ser relembrado na memória política do país. "Eles habituaram-se a prometer o que não cumprem. Prometem a transposição do São Francisco e não cumprem, a Ferrovia Norte-Sul e não cumprem. Esse é o governo da promessa não cumprida. Estamos vendo o barco desandar", afirmou.
ISOLAMENTO
Aécio chegou à convenção ao lado dos principais integrantes da sigla, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Antônio Anastasia (PSDB-MG). O ex-governador José Serra não se uniu ao grupo, que se reuniu na casa de Aécio para chegar unido à convenção. Serra chegou depois que todos já estavam posicionados no palanque principal do evento.
Durante o evento, sentou ao lado de FHC e Alckmin. Serra ficou algumas cadeiras ao lado, próximo ao atual presidente da sigla, deputado Sérgio Guerra (PE).
ATAQUES
Em discursos na convenção, integrantes do PSDB fizeram duros ataques ao governo da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. Alguns tucanos lembraram o escândalo do mensalão, que marcou o governo Lula em 2005.
Líder do partido no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP) disse que o PT é "danoso" para a democracia, por isso chegou o momento de o país eleger um presidente da oposição. "Não podemos permitir mais um mandato do PT. Eles são danosos para a democracia, estão parando o nosso país, liquidando o setor público, matando a Petrobras. É bananeira que já deu cacho, é preciso cortá-la", afirmou.
Agripino disse que o Brasil hoje "renega" o mensalão, mas o escândalo de compra de votos precisa ser relembrado na memória política do país. "Eles habituaram-se a prometer o que não cumprem. Prometem a transposição do São Francisco e não cumprem, a Ferrovia Norte-Sul e não cumprem. Esse é o governo da promessa não cumprida. Estamos vendo o barco desandar", afirmou.
ISOLAMENTO
Aécio chegou à convenção ao lado dos principais integrantes da sigla, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e Antônio Anastasia (PSDB-MG). O ex-governador José Serra não se uniu ao grupo, que se reuniu na casa de Aécio para chegar unido à convenção. Serra chegou depois que todos já estavam posicionados no palanque principal do evento.
Durante o evento, sentou ao lado de FHC e Alckmin. Serra ficou algumas cadeiras ao lado, próximo ao atual presidente da sigla, deputado Sérgio Guerra (PE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário