20 julho 2016

Uma Imperatriz para os próximos 4 anos...



Após quase 8 anos de governo do atual prefeito Sebastião Madeira (PSDB), o eleitorado imperatrizense terá a sua frente uma das eleições mais disputadas e ainda indefinidas da sua história. Mas a mercê, porém, está saber entre as propostas dos pré-candidatos a prefeito, qual deverá ou deve satisfazer mais a necessidade ou interesse da população, ou  - Qual a Imperatriz que queremos e teremos para os próximos 4 anos.

Em meio a uma grave crise econômica Nacional, a cidade de Imperatriz ainda dispõe de números que favorecem e ainda mantém a economia pujante, apesar de todas as dificuldades.

Imperatriz é uma cidade que possui mãos e pés próprios, noutros tempos era praticamente impossível estabelecer o grau de contribuição do poder publico municipal no crescimento da cidade, o que se via, nesse sentido, era uma euforia natural, um mercado no qual sua posição territorial e o consumo favoreciam e ainda favorecem o empreendedorismo e consumo como berço de distribuição de regional.

A cidade está prestes a mudar os rumos através de quem Imperatriz (essa metrópole regional) possa guiá-la com carinho e responsabilidade. Independente de quem as conduza, algumas prioridades sociais clamam à existência e deve ser estabelecida de forma prioritária afim de alavancar áreas pouco ou nunca exploradas. A cultura, por exemplo. O incentivo a produção artística, o artesanato e principalmente a capacitação profissional para jovens e adultos mais próximos da realidade que assombra boa parte das periferias e bairros mais afastados: a falta de renda familiar ou ausência de capacitação para inserção profissional, em decorrência, principalmente, do abandono escolar prematuro.  A ausência do poder publico nesse ‘nicho’ excluindo ainda é factual e pouco debatido.

No dia a dia em nossa leve experiência administrativa podemos verificar de um lado um mercado ainda ocioso e ausente de profissionais e do outro uma massa de excluídos sem qualquer chance de capacitação que seja adequada e de acordo com a demanda do nosso mercado regional.  É preciso um olhar ambicioso em um projeto de inclusão social e formação profissional que venha atingir todas as faixas etárias.   

Imperatriz vai precisar para os próximos anos de sentimento, de responsabilidade política administrativa e também de olhos e ouvidos para àqueles que mais necessitam das mãos poderosa do Estado.



Nenhum comentário:

Postagem em destaque

No Maranhão, quase metade dos lares recebe Bolsa Família, diz o IBGE

  Em 2023, 40% dos domicílios maranhenses recebiam o Bolsa Família, o que corresponde a mais de 1 milhão de domicílios. Os dados da Pesquisa...