06 dezembro 2017

Lei municipal não alcança correspondentes bancários e clientes ficam no meio da rua


         Agencias bancárias empurram clientes para o atendimento de correspondentes bancários que não dispõe de controle e nem qualidade no atendimento. 

A lei municipal n°1236/08 que regulamentou o atendimento de agencias bancárias e casa lotéricas na cidade de Imperatriz e estipulou o tempo máximo para o atendimento agora ficou a mercê da manobra construída pelas agencias bancárias, principalmente o Banco do Brasil.

Os correspondentes bancários que atendem valores inferior  a R$1.500,00 não dispõe de banheiros masculinos e femininos, assentos e nem bilhete de senha com o horário de recebimento da senha na fila e o horário de atendimento do cliente no guichê, como determina a lei municipal.  Os bancos ficaram com valores superiores ao dos correspondentes e com caixas praticamente vazios.

O atendimento de valores abaixo do estipulado para correspondentes verifica-se com as filas que excedem os cubículos onde elas funcionam que a maioria absoluta dos clientes estariam inclusos nesta categoria, portanto, os bancos praticamente tiraram as movimentações referentes a pagamentos da maioria da população e expuseram ao péssimo atendimento e sem nenhuma lei, por enquanto, que possa restabelecer o mínimo direito dos clientes e o tempo máximo de 30 minutos em espera da fila do correspondente, já que a lei é apenas para agências e lotéricas.

Agora cabe a câmara municipal de Imperatriz propor alteração na lei 1236/08 e cobrar que os correspondentes bancários tenham atendimento humanizado e dentro do prazo que a lei determina, sob pena de ajuizamento de ações. 


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