É preciso conhecer a história política de Madeira no PSDB, para entender que o movimento era previsível, afinal, Madeira permanece onde sempre esteve
Sebastião Madeira compôs a primeira comissão provisória do PSDB em 1988, com o projeto que traria no ano seguinte (1989), o ex-governador tucano, Mario Covas, para lançar sua candidatura a presidência da república em Imperatriz. Lá estava Madeira, e com projeções que o levaram a vários mandatos de deputado federal e dois de prefeito da segunda maior cidade do Maranhão, todos esses anos pelo PSDB.
Antes de sentar mais perto da cadeira de Brandão - atual presidente do PSDB -, Madeira procurou o senador Roberto Rocha e agradeceu o cargo que ocupava no Senado, como também o grande respeito “mutuo” que cerca os dois políticos. Madeira continua onde está desde a fundação do partido, RR, porém, aguarda decisão do presidente Bolsonaro para migrar ao mesmo campo. Madeira, por outro lado, sempre deixou claro sua rejeição pelo “bolsonarismo”.
Mas com experiência que Madeira possui na política, mais fatores o colocam ao lado do projeto de Brandão e recoloca nos caminhos do Governador Flávio Dino; Primeiro, em Imperatriz, o fato do “foguete” Weverton Rocha estar cercado por Ildon Marques e Assis Ramos. Como bom jogador, jamais ocuparia o mesmo espaço de políticos totalmente opostos. Outro fator é a sua histórica trajetória dentro do partido, que vai comandar o Estado a partir de Abril, com a saída de Flávio Dino para concorrer ao Senado, o PSDB passa a dar as cartas e com grandes chances de manter-se no comando do Estado.
Mais perto da notícia, em conversa com Madeira esta tarde, o mesmo confidenciou a possiblidade de assumir um importante cargo no governo, ainda este ano. Sobre a candidatura a câmara federal, o ex-prefeito disse que pensa em um nome que venha representar a cidade a altura, mas ainda sem descartar a possibilidade de candidatura.
E para finalizou, Madeira disse que Roberto ainda defendeu o nome de Brandão, por sí tratar dos mais fieis entre os que tentavam conduzir o partido para outros rumos; “Roberto Rocha foi uma das pessoas que defendeu o nome de Brandão para assumir o partido”, disse Madeira. “Não vejo esse processo como rompimento, afinal, estou onde cheguei em 1988, desde então permaneço”, finalizou.
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