Eleição plebiscitária em SMT é marcada também pela presença de lideranças regionais
A conjuntura política atual no cenário da cidade de São Miguel do Tocantins apontam para uma eleição plebiscitária, com apenas duas candidaturas a prefeito; O atual prefeito que concorre a reeleição, Alberto Moreira, e o médico Doutor Fialho. Mas esse cenário não vem se desenhando de hoje, mas segue em transformação desde as eleições estaduais, quando rivalidades nas urnas traçavam as estratégias que se apresentam atualmente. Para um melhor entendimento, diga-se, a eleição do Deputado Amélio Cayres e Jair Farias, que podemos dizer, os dois parlamentares que mais se destacam nessa região.
Essa rivalidade limitada ao bico do papagaio não se estende, portanto, a conjuntura estadual, A reafirmação desse espaço notadamente bem compreendida por Jair Farias se estende de forma mais atuante aos municipios, principalmente aos que estão mais próximos da cidade de Sitio Novo - o seu principal reduto eleitoral. A manutenção de espaço na região pode ser decisiva para decisão de Jair Farias buscar uma eleição a câmara federal, por exemplo. Por isso a importância desse protagonismo de Jair.casal Filho e Elisângela - obsevam.
Voltando os sentidos para São Miguel do Tocantins, com a chegada do ano eleitoral, as articulações também se afunilam. De um lado a cooptação de aliados por parte de doutor Fialho, e do outro, o empenho "insônico" de Alberto Moreira para concluir e entregar obras iniciadas e ainda não concluídas pela gestão. Ainda nos bastidores, percebe-se a movimentação de Alberto em busca de aliados nas grandes famílias, e investidas ainda no campo liderado por políticos tradicionais... Estes, por sua vez, observam o desenrolar do processo com a sabedoria e conhecimento adquirido em uma longa trajetória.
Esse desenrolar ainda não compreendido pelos analistas/observadores/zapeiros e futriqueiros de plantão, vê, sem entender, a inexplicável ausência do debate local, do ex-prefeito Filho e da ex-prefeita Elizângela - atualmente as maiores lideranças políticas de São Miguel. Queira ou não os "zapeiros/análiticos".
A ex-prefeita Elizângela, por exemplo, em qualquer cenário político seria a eventual candidata da oposição, no entanto, o que se vê é uma nova conjuntura da oposição aventurada no nome novo e provavelmente com a ideia de "o novo vem ai". Fialho, o nome em questão, apesar de novo na idade, assim como Alberto, está ligado a velha política da conjuntura estadual/local, tem o pai exercendo um mandato considerado desastroso na cidade de Esperantina-TO, cidade onde também já perdeu uma eleição de prefeito, e que pode ter o motivado, em um determinado momento, a abandonar a pré-candidatura e S. Miguel do To. Com apadrinhamento do deputado Jair Farias - excluir a tradição seria perder o parlamentar como tutor.
A ausência do ex-prefeito Filho e de outras lideranças ou ex-prefeitos, ou de famílias tradicionais no processo atual não renova os nomes na disputa, mas demonstra inocência e falta de aderência a realidade local de quem se propõe a vender o novo sem o próprio eleitorado estar em busca dessa expressão. Afinal, Alberto Moreira também foi eleito por ser o novo, e essa proposta pode ter ficado lá atrás.
A verdade entre tantas expressões deve se definir aos poucos, mas na visão de uma eleição plebiscitária quem perde mais é quem está no comando - com carga de rejeição natural do cargo, dezenas de decisões impopulares mas obrigatórias a serem tomadas, e o comando de uma estrutura com poucos recursos e muitas obrigações - do outro lado - a promessa que tudo vai ser diferente, que os anseios dos servidores serão atendidos e um discurso voltado a promessas.
Entre a escolha do vice, a estratégia, ou o discurso, uma coisa é certa - no ano eleitoral, - a indefinição e ausência de grandes lideranças ainda marcam esse ínicio da disputa no ano eleitoral em São Miguel do Tocantins.
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