O objetivo da palestra foi discutir a importância do atendimento humanizado e qualificado às pessoas trans que engravidam, ampliando a visão da saúde pública para além dos padrões tradicionais. O evento foi divulgado nas redes sociais do programa com o convite para um “momento de aprendizado, acolhimento e reflexão sobre saúde, inclusão e equidade”.
A programação reuniu profissionais, estudantes e especialistas para abordar os desafios enfrentados por homens trans durante a gestação, grupo que ainda sofre com o preconceito e a falta de preparo de muitos profissionais da saúde.
Essa não é a primeira ação do PET Saúde voltada às pautas de diversidade e inclusão. No mês de junho, o programa também realizou uma oficina sobre saúde mental no Hospital da Criança e promoveu uma live com o tema “Empregabilidade para a população trans preta”, transmitida em suas redes sociais.
Desde 2017, a UFMA desenvolve pesquisas voltadas à inclusão do homem no processo de acompanhamento gestacional, incluindo os homens trans, como forma de fortalecer a política de pré natal masculino, recomendada pelo Ministério da Saúde desde 2008 por meio da Política Nacional de Saúde do Homem.
O debate sobre equidade também tem ganhado força no estado. Em janeiro deste ano, a Secretaria de Saúde do Maranhão realizou um seminário sobre o acesso da população trans ao SUS, durante a Semana da Visibilidade Trans, reafirmando o compromisso com a inclusão nas políticas públicas de saúde.
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