
Eliene Amorim de Jesus, uma missionária e manicure de 30 anos do Maranhão, foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a uma pena total de 14 anos de prisão. Desses, 12 anos e seis meses serão cumpridos em regime de reclusão, enquanto um ano e seis meses será em regime de detenção, além de 100 dias-multa, em razão de sua participação nos eventos de 8 de janeiro de 2023.
O relato do caso ficou a cargo do ministro Alexandre de Moraes, que teve seu voto apoiado pelas ministras Carmén Lúcia e Cristiano Zanin.
Eliene esteve detida preventivamente por dois anos e desde abril de 2024 cumpria prisão domiciliar. Contudo, com a nova decisão, ela deverá retornar ao sistema prisional, pois sua pena deve ser iniciada em regime fechado.
A defesa de Eliene argumentou ao longo de todo o processo que “não há evidências que justifiquem sua prisão” e criticou o que considerou um tratamento desigual aos manifestantes envolvidos.
“Continuaremos empenhados na luta pela justiça e na busca pela revogação da prisão preventiva de Eliene, assim como de todos aqueles que continuam detidos injustamente, muitos sem qualquer condenação, enfrentando um sistema que considera manifestantes como criminosos perigosos”.
De acordo com membros da Assembleia de Deus, Eliene sempre sonhou em ser escritora e estava escrevendo sobre os eventos em sua cidade durante os acontecimentos na Praça Duque de Caxias, no João Paulo, em 2022.
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