A politica precisa de atitudes como a de Rildo Amaral.
Háveria quem questione seu posicionamento se o contraditório viesse de um respeitado jurídico, o Dr. Lamarck. Mesmo sendo amigo do advogado, Rildo amaral demonstrou sua indignação á opinião do causidio. O respeito a autoridade e experiência é incontestável. Mas não há quem olhe pelo lado social da lei?
Mexer no bolso do executivo sempre foi um problema em qualquer pleito, os concursos públicos sempre foram visto com bons olhos. A arrecadação é extra e a troca de um servidor concursado será por um servidor não concursado, gerando assim apenas receita e não grandes despesas.
A visão do legislador e a reação dos críticos foram compostas por atitudes diplomáticas. E como fica a minoria econômicamente desfavorecida quando observa o companheirismo do legislativo?
Carlinhos Amorim mesmo respeitando um líder da oposição sobrou ao críticar um comportamento anti-governo, afinal, é para o povo e não pelo poder. A atitude debatida entre as duas partes diferem do comportamento da maioria dos legisladores. A força o debate politico é em prol do social, este é o ideal politico ou pelo menos deveria ser.
As câmaras tendem a ter comportamento de compadres, uns verdadeiros parentes um do outro, onde até mesmo jantares são feitos para que se discutam manobras coletivas em prol deles mesmos.
Rasgar uma opinião de Lamark pode ser visto como desrespeito a idade e aos cabelos brancos do ex-vereador. A história de coleguismo do advogado talvez conte como uma forma de considerá-lo um mestre ou meritíssimo, ao invés de um nobre funcionário da casa.
A minoria formadora de opinião, controlada em suas atitudes revoltosas, conservadoras nas criticas, talvez estariam elogiando se a atitude do vereador tivesse sido feita por uma plateia de radicais vestidos de vermelhos, astiando suas bandeiras com desenhos de foices ou outro material agrícola. Quem sabe uma entidade ligada ao movimento gay, contra o exterminio no centro de zoonose, ou em defesa da minoria excluída seja ela qual for.
Mas a atitude foi de um jovem vereador, em seu primeiro mandato, de família e escolas simples, de bolsas de estudos. Eleito pelos que acreditam que ele não possa ser mais um dos labigós que esquentam suas cadeiras alcochoadas do legislativo municipal.
Rildo Amaral teve uma atitude que a maioria dos menos favorecidos teriam ao ver uma oportunidade ser desfeita por uma canetada diplomática do Dr. que não precisou de um concurso.