06 abril 2011

Vale a pena ajudar o projeto "Casa de Davi". 80% dos jovens que morreram de janeiro a outubro deste ano por homicídio em Imperatriz tinham algum envolvimento com drogas

Maioria dos jovens vítimas de homicídio em Imperatriz  este ano tinham envolvimento com drogas
     
De acordo com informações da Polícia Militar de Imperatriz, 80% dos jovens que morreram de janeiro a outubro deste ano por homicídio em Imperatriz tinham algum envolvimento com drogas, seja como traficante ou usuário, dos quais 90% eram homens. 

No mês de outubro ocorreram 15 mortes e em todos os casos as vítimas eram usuárias de drogas. Desses óbitos, seis aconteceram na mesma semana.

Pastor  Advando Júnior (de óculos) e Obreiro Patrick


Os dados da PM ainda revelam que a região dos bairros Bacuri e Caema é o setor de Imperatriz que concentra o maior número de bocas de fumo, devido ao rio Tocantins, que é utilizado para transporte de drogas, assim como para fumar em suas proximidades.

A partir desses relatos, percebe-se a necessidade de ações voltadas para reabilitação de dependentes químicos, como uma forma de contribuir para a restauração da harmonia na cidade, evitando a violência e a marginalização de pessoas que se envolveram com o vício e, em decorrência disso, com o crime.

Uma destas instituições, chamada Casa de Davi, localiza-se na Vila Machado, periferia de Imperatriz. O centro é coordenado pelo pastor Advando Júnior, que achou neste projeto a forma mais viável para contribuir com a sociedade imperatrizense. A casa, que foi criada há pouco mais de cinco meses, não tem fins lucrativos e não é ligada a nenhuma outra instituição.

De acordo com o coordenador, “o centro enfrenta muitas dificuldades financeiras. São necessários recursos, como profissionais de saúde, materiais de construção para o levantamento da estrutura física da Casa, alimentação, roupas para os internos e pessoas que se disponibilizem para atuar junto aos voluntários que já contribuem com o projeto”.

A maioria dos membros em tratamento conta a mesma história: foram abandonados pela família, amigos e perderam seus empregos em decorrência do vício, mas após ingressarem na Casa, apesar de todas as carências que essa enfrenta, já sentem uma grande mudança em relação às suas perspectivas de vida.

“Eu era professor de artes plásticas, me envolvi com drogas muito cedo e por isso muitas vezes pensei em morte, mas depois que entrei aqui consegui ânimo pra lutar novamente”, conta Jorge Barroso, integrante da Casa há mais de um mês.

Para o professor e coordenador do projeto, Edvando Junior, são relatos como estes que dão ânimo e vontade de continuar trabalhando de forma voluntária na recuperação das pessoas que caíram na armadilha das drogas.

“A Casa de Davi é uma instituição que visa sobretudo a recuperação de jovens e adultos ao convívio social e principalmente se livrar das drogas. As dificuldades são muitas, mas não se pode recuar, e sim continuar trilhando este caminho e, com certeza, seremos vencedores”, enfatizou.

Ele faz ainda um convite para “quem desejar contribuir com a Casa de Davi deverá ligar para o número (99) 9157-4924 e falar comigo, que será bem-vindo”. 
 
Copia do blog do Josué Moura/Contribuição da Assessoria da casa 

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