Depois de suceder Carlos Lupi no Ministério do Trabalho há pouco mais de dois meses, Brizola Neto agora mira o posto do correligionário na hierarquia do PDT.
Dizendo-se preocupado com a democracia interna da sigla, cujos representantes nos Estados são escolhidos pela instância nacional --o que fortalece ainda mais o presidente, que está no cargo desde 2004--, Brizola Neto afirmou que deve concorrer à presidência do partido em 2013.
"Acho que sim, devo concorrer. A gente tem defendido nos fóruns internos que o PDT precisa avançar no seu processo de democratização. Não é possível que uma burocracia partidária se apodere de todos os instrumentos partidários", avaliou.
A saída de Lupi e a entrada de Brizola Neto no comando do PDT seria uma vitória para a presidente Dilma Rousseff. A depender do atual ministro do Trabalho, o PDT vai se manter fiel ao governo, inclusive, com o apoio em uma eventual disputa de Dilma pela reeleição em 2014.
"O PDT tem uma aliança muito clara com o governo Dilma. É para nós um resgate histórico, porque faz uma ponte entre o trabalhismo que surgiu com a redemocratização e o PT e com o trabalhismo histórico de João Goulart, de Getúlio Vargas, de Leonel Brizola", pontuou.
Vandson Lima
Em São Paulo
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