O projeto aprovado na câmara de vereadores de João Lisboa na
ultima semana, mostra como a gratidão pelos votos recebidos e os apoios durante
a campanha eleitoral transpassam os interesses da população.
A lei que cria a eleição para diretores nas escolas
municipais, foi criada pelo executivo
municipal em 2003 mas nunca foi discutida e nem votada até então. Desta vez, os
mesmos tramites legais foram burlado para aprovar a leis que dispõe de dois
objetivos pessoais: O primeiro: Pagar a dívida com os diretores de escola feito
pelo vereador João Menezes, que durante a eleição, prometeu aprovar a lei se os
diretores apoiassem sua reeleição; Segundo: Dificultar cada vez os trabalhos do prefeito eleito Jairo Madeira, visto que todo o discorrer do processo
administrativo, também é necessário que aja uma conciliação dos poderes e que não
aja impercilios ao desejo de fazer um governo voltado a população.
Com os
diretores nomeados pelo atual governo, dificilmente o novo prefeito terá tranquilidade na condução da sua gestão, visto que a manipulação e submissão ao governo
anterior continuará.
Na aprovação da lei que criou a eleição para diretores de
escola, não foi respeitado o regimento da casa de leis, quando o projeto, ainda
em rascunho, não foi distribuído aos vereadores presentes e nem debatido seus
pontos divergentes, sendo, claramente, um projeto de cunho pessoal, e o pior, o
pagamento de uma dívida eleitoral aos seus apoiadores. Divida paga!
Outros projetos que travam o próximo governo devem ser
aprovados, e para isso, o governo estará disposto a passar por cima não só do
regimento, mas da moral e ética dos vereadores governistas, que são maioria, e
maioria que não foi reeleita, mas mesmo assim, se submetem até mesmo a outro
vereador, a João Meneses, mostrando a
subserviência que viveu nos últimos quatro anos, a maioria dos vereadores de João Lisboa.
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