Em solenidade que nomeou os conselheiros representantes do Poder Público nos conselhos da rede de proteção social do município, evento realizado na semana passada, o prefeito de
Imperatriz, Sebastião Madeira, sinalizou para a concretização de um sonho de
muitos cidadãos de bem da cidade, a moralização e organização urbana.
Em uma construção que está sendo realizada na Rua Rio Grande
com a Rua Dorgival, o proprietário tomou parte da calçada, segundo ele dentro
do seu direito, mas agora tomou o restante da calçada e da rua com materiais de
construção entre areia e pedra. Irresponsável?
Imperatriz precisa de um choque de cidadania, disse Madeira |
Em meio ao discurso, Madeira exemplificou a desorganização
com a descoberta do antigo problema de drenagem da Av. Dorgival com a Rua Amazonas, onde os
transtornos teriam sido causado por alguém que entupiu a rede de esgoto com
cimento de concreto, portanto proposital, e anunciou que o problema será resolvido.
Não é de hoje que a sociedade, teoricamente consciente, clama por organização ou choque de cidadania, como Madeira preferiu
denominar. Uma certa dificuldade em
reeleição em Imperatriz só credenciaria um prefeito a enfrentar esse desgaste temporário
em um segundo mandato, claro que com o
processo de organização a maioria da população estará de acordo. A desordem é
dividida entre a sociedade e o próprio poder publico que nunca tratou com
prioridade o problema, que vem desde o transito na entrada da cidade, até os
lixos jogados no meio da rua, areia e material de construção em cima das
calçadas. São muitos os problemas, na
sua maioria por pura falta de ética e respeito ao próximo.
Cena comum/veículo em fila dupla |
Sim, extremamente irresponsável, mas é preciso que as
secretarias tomem parte e ajam duramente com seu poder de embargo e até de
Estado, é preciso que os secretários de transito e meio ambiente trabalhem em
parceria, pois a questão do camelô, por exemplo, é de organização urbana
(meio-ambiente) e de transito, pois as barracas estão no meio da rua, portanto, deixando claro que a ação deve ser realizada em parceria.
Na praça do camelô existem várias lojas desativadas onde os antigos
camelôs negociam os estabelecimentos de um para o outro como se fossem donos, em alguns casos as
antigas lojas se tornaram residências ou local de esconderijo para usuários de
drogas, local onde os camelôs que
estão no meio da rua possam ser
alojados. No centro da cidade, na
esquina da João Lisboa com a Coriolano, foi estabelecido um bar em cima da
praça publica (ocupação ilegal) que vende doses para alcoólatras durante todo o
dia. Quem passa por ali também passa pelo constrangimento.
Lojista joga o lixo na porta da própria loja... |
Há algum tempo o prefeito reconhece o que deveria ser feito,
mas reconhece que em função do crescimento da cidade é necessário agir o quanto
antes. Em sua fala, Madeira disse que a organização não é só de
responsabilidade do município, pois não adiantaria limpar os riachos e as
pessoas jogarem lixo dentro dele e relata os prejuízos causados na ultima chuva
forte, onde uma geladeira teria entupido a saída da água pelo canal.
Não adianta o município tentar limpar e a própria sociedade não
ter respeito próprio, mas é preciso que o próprio município regule, fiscalize e
puna os mal educados.
Há muito a população clama por tal iniciativa e que comece pelo centro da cidade, onde até os lojistas colocam seus lixos na sua porta antes do meio-dia, portanto, muito antes do carro do lixo passar, como ocorre na rua Paraíba com a
Dorgival, no ponto central da cidade. E que os guardas de transito fiscalize a
parada em fila dupla nas ruas do mercadinho, nas Av. Dorgival e Getúlio Vargas.
Estou certo que a decisão do prefeito de organizar a cidade
será apoiada até por quem é o principal responsável pela desordem, a própria sociedade.
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