08 abril 2013

"Choque de cidadania": Madeira sinaliza para o fim da desorganização urbana...

Em solenidade que nomeou os conselheiros representantes do Poder Público nos conselhos da rede de proteção social do município, evento realizado na semana passada, o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, sinalizou para a concretização de um sonho de muitos cidadãos de bem da cidade, a moralização e organização urbana.
Imperatriz precisa de um choque de cidadania, disse Madeira
Em meio ao discurso, Madeira exemplificou a desorganização com a descoberta do antigo problema de drenagem da Av. Dorgival com a Rua Amazonas, onde os transtornos teriam sido causado por alguém que entupiu a rede de esgoto com cimento de concreto, portanto proposital, e anunciou que o problema será resolvido. 

Não é de hoje que a sociedade, teoricamente consciente, clama por organização ou choque de cidadania, como Madeira preferiu denominar.  Uma certa dificuldade em reeleição em Imperatriz só credenciaria um prefeito a enfrentar esse desgaste temporário em um  segundo mandato, claro que com o processo de organização a maioria da população estará de acordo. A desordem é dividida entre a sociedade e o próprio poder publico que nunca tratou com prioridade o problema, que vem desde o transito na entrada da cidade, até os lixos jogados no meio da rua, areia e material de construção em cima das calçadas.  São muitos os problemas, na sua maioria por pura falta de ética e respeito ao próximo.

Cena comum/veículo em fila dupla
Em uma construção que está sendo realizada na Rua Rio Grande com a Rua Dorgival, o proprietário tomou parte da calçada, segundo ele dentro do seu direito, mas agora tomou o restante da calçada e da rua com materiais de construção entre areia e pedra. Irresponsável?

Sim, extremamente irresponsável, mas é preciso que as secretarias tomem parte e ajam duramente com seu poder de embargo e até de Estado, é preciso que os secretários de transito e meio ambiente trabalhem em parceria, pois a questão do camelô, por exemplo, é de organização urbana (meio-ambiente) e de transito, pois as barracas estão no meio da rua, portanto, deixando claro que a ação deve ser realizada em parceria.

Na praça do camelô existem várias lojas desativadas onde os antigos camelôs negociam os estabelecimentos de um para o outro como se fossem donos, em alguns casos as antigas lojas se tornaram residências ou local de esconderijo para usuários de drogas, local onde os camelôs que
Lojista joga o lixo na porta da própria loja...
estão no meio da rua possam ser alojados.  No centro da cidade, na esquina da João Lisboa com a Coriolano, foi estabelecido um bar em cima da praça publica (ocupação ilegal) que vende doses para alcoólatras durante todo o dia. Quem passa por ali também passa pelo constrangimento.
Há algum tempo o prefeito reconhece o que deveria ser feito, mas reconhece que em função do crescimento da cidade é necessário agir o quanto antes. Em sua fala, Madeira disse que a organização não é só de responsabilidade do município, pois não adiantaria limpar os riachos e as pessoas jogarem lixo dentro dele e relata os prejuízos causados na ultima chuva forte, onde uma geladeira teria entupido a saída da água pelo canal.

Não adianta o município tentar limpar e a própria sociedade não ter respeito próprio, mas é preciso que o próprio município regule, fiscalize e puna os mal educados.
Há muito a população clama por tal iniciativa e que comece pelo centro da cidade, onde até os lojistas colocam seus lixos na sua porta antes do meio-dia, portanto, muito antes do carro do lixo passar, como ocorre na rua Paraíba com a Dorgival, no ponto central da cidade. E que os guardas de transito fiscalize a parada em fila dupla nas ruas do mercadinho, nas Av. Dorgival e Getúlio Vargas.

Estou certo que a decisão do prefeito de organizar a cidade será apoiada até por quem é o principal responsável pela desordem, a própria sociedade. 

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