Nos bastidores, algumas personagens da comunicação que
portam DRT de jornalista tentam controlar o acesso à sala de imprensa da câmara
de vereadores de Imperatriz.
O problema, pra quem acredita existir, não é o acesso à
sala, mas o que move essas personagens a dedicar-se a tal tentativa. Apesar da
bagunça quase constante e da distribuição descontrolada da câmara por carteiras
de acessos, essa talvez seria a única forma de determinar quem poderá ter
acesso às dependências do local determinado para a imprensa, o problema é o que
move o interesse por este controle e quem realmente eles tentam atingir.
Uns poucos - mas muito
poucos -, com DRT de jornalista, tentam incluir na cota de proibição os blogs da
cidade que pautam as sessões do legislativo municipal, com exceção destes que, na sua
maioria, uma minoria se interessa por tais acontecimentos.
O problema que constrange os portadores de DRT de jornalista
não é a sala de imprensa e nem o furo de reportagem que fazem os blogs sempre saírem a frente com a noticia, mas saber que a noticia chega crua e não distorcida, como a maioria da imprensa e dos
portadores de DRT sempre construíram ou distorceram de acordo com seus interesses, durantes anos e anos. Por muito só
existiam eles para noticiar da forma que lhes convinham e como não existia o
outro lado para contrapor ficava o dito pelo não dito.
A modernidade, a evolução, a decisão do supremo quanto à lei
de imprensa e o computador, são fatores que acabam por facilitar a divulgação
do que antes só era visto na TV. A mirante, espertamente observou essa evolução
inevitável e ampliou a sua participação na rede virtual. Outros jornais no país
constroem seu espaço na internet e vão se adequando a nova realidade, já
outros, menos eloquentes a evolução, que ainda sofrem com uma nova interface do
Windows lançada a cada ano, permanecem estáticos...
Quem diria que um dia existiria outro meio de comunicação além
da TV que pautasse os fatos e formasse opinião muito antes que a matéria sem
edição (maioria dos programas de Tv de Imperatriz se quer tem edição) fosse colocada ao ar.
Quem "engole" a imprensa tradicional não é o acesso ilimitado
à sala de imprensa e nem a blogosfera. É sim, a dificuldade do ser humano em
evoluir, a facilidade que se prende a métodos tradicionais e resistir às mudanças.
Organizar a sala de imprensa é também respeitar quem as usa,
afinal, como decidiu o Supremo Tribunal Federal, a lei de imprensa que é de 1967, além de atrasada é inconstitucional.
Um comentário:
I visit each day a few blogs and blogs to read posts, but this weblog presents
feature based content.
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