Inquérito civil apura a responsabilidade sobre não pagamento do 13° salário referente ao ano de 2016 em Amarante, enquanto isso a cidade sofre o desastre administrativo das duas famílias de médicos que a comandam em alternância de poder.
O Ministério Público
do Maranhão instaurou Inquérito Civil Público para apurar a responsabilidade sobre
o não pagamento do salário do mês de Dezembro e 13° dos servidores do município
de Amarante do Maranhão, referentes ao anos de 2016.
O inquérito investiga
se a responsabilidade seria da ex-prefeita
Adriana Kamada ou da atual prefeita, Joice Marinho, visto que há um acordo da ex-gestora
– portanto da prefeitura - para que o pagamento fosse realizado em 4 parcelas, o que não foi cumprindo por nenhuma das duas prefeitas.
Mas a vida política
da ex-prefeita Adriana Kamada pode estar prestes a ser comparada aos problemas com
a justiça por improbidade administrativa que cercam a vida política também do
seu marido, o médico Gildásio, que possui vários impedimentos legais.
A derrocada, após 8
anos a frente da prefeitura de Amarante, inclui ações na justiça por não
cumprimento de decisões judiciais. Em uma delas, Adriana simplesmente decidiu não acatar uma
liminar da justiça que acompanhava um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) determinando o pagamento dos salários
dos servidores.
O promotor de justiça
Eduardo André de Aguiar, ainda alega não haver [na época] nenhuma justificativa
para o não pagamento, pois em
consulta ao sítio de internet da
Secretaria do Tesouro Nacional, foi verificado que não houve nenhuma
queda de recursos, e pelo contrário, “houve substancial acréscimo de repasses
em decorrência de recursos provenientes da repatriação de capitais”, observa o
promotor.
Amarante do Maranhão vive em a mais de 12 anos e uma alternância de poder entre dois médicos [gildásio e Marcone] ambos com problemas jurídicos que os impendem de concorrer ao cargo em decorrência da lei de ficha limpa, com isso, a alternativa foi utilizar as esposas como candidatas, o que não altera o desastre administrativo que cerca o período em que as duas lideranças políticas comandam a cidade.
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