Mesmo dispondo de vagas nas enfermarias, o Hospital de Campanha da prefeitura se nega a receber pacientes que receberam atendimento na UPA, administrada pelo Governo do Estado.
O pedido de anulação do decreto municipal pelo MPMA inclui a informação que causou estranheza até pela própria promotoria.
Segundo o MP, a falta de lotação do Hospital de Campanha do município (apenas 46%) ocorre porque estariam se recusando a receber pacientes que não estejam com o teste positivado, ou que não estejam com o resultado de tomografia indicativa de COVID-19, o que se mostra inadmissível diante da existência de 35 (trinta e cinco) pacientes à espera de internação da UPA BERNARDO SAYÃO, e que estão sendo impedidos de serem internados, mesmo com a existência de leitos para tal, revela.
A falta de clareza por parte da prefeitura deixa evidente outra falha, a separação de munícipes. De um lado os que procuram o sistema de saúde do município, do outro, os que procuram a UPA, administrada pelo Estado. A rivalidade, no entanto, não observa que todos são seres humanos e que o sistema é ÚNICO, e fere ainda vários princípios.
A triagem é clara na avaliação da promotoria, todos os pacientes estão testados positivamente para COVID-19 mas a seleção da morte é unica e exclusiva da prefeitura, sobre quem vai ou não receber o tratamento dentro do Hospital que deveria atender todos, sem distinção.
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