03 junho 2022

Pelo menos mais 3 cidades do Maranhão já sinalizam rompimento com a CAEMA

 


Além de Imperatriz, onde a situação é acompanhada pela Justiça e contrato deve ser rompido, Tutóia, Presidente Dutra e Buriticupu estão buscando soluções para resolver problemas provocados pela companhia, dentre os principais transtornos, estariam a falta de manutenção no sistema, constantes faltas d’agua e ausência de investimento em saneamento, apesar da arrecadação.  

Na capital maranhense, o vereador Marcial Lima utilizou a tribuna da câmara municipal de São Luís, na última quinta-feira, dia 2, para expor problemas de abastecimento e reclamação da população contra a companhia. Segundo o parlamentar, ocorrido em vários bairros e com baixa resolutividade.  


O vereador desabafou ao cobrar do Governo do Estado uma reposta em relação à falta de água no bairro Turú. “Estamos esperando você da Caema, para que digam porque que o poço do Turú, não deu água boa. É só isso. Ai o cidadão tá lá olhando pro poço, sem água em casa. Liga para Caema, amanhã, depois de amanhã. Isso é uma falta de ética governador Brandão! Falta de respeito! O senhor precisa chamar sua equipe e dizer: vamos botar a Caema pra funcionar, acabando com essa pouca vergonha”. 


Em Imperatriz os problemas provocados pela Caema, prejudicando o meio ambiente e o dia a dia da população (reveja aqui), motivaram a Prefeitura a buscar o rompimento do contrato, situação que aguarda apenas o posicionamento da justiça, porém com todas as decisões favoráveis ao Município até o momento, como a do Tribunal de Justiça do Maranhão, que derrubou uma liminar do governo do estado, que pretendia barrar o processo administrativo que apurou irregularidades no serviço prestado pela Companhia na cidade.  Após a onda de

denúncias contra a CIA moradores relatam terem recebido cobranças extrajudiciais. Segundo moradores do residencial Eco Park, as cobranças estão sendo questionadas judicialmente devido os valores abusivos e muito acima das cobranças observadas em residências localizadas no centro da cidade, por exemplo. Moradores do residencial Sebastião Regis também reclamam dos valores da cobrança, mesmo com constantes falta de abastecimento.  


O prefeito Assis Ramos comentou sobre a fala do vereador Marcial Lima, reforçando que a batalha por serviços de abastecimento e saneamento básico com a qualidade que a população merece não é somente em Imperatriz. “A excelência dos serviços da Caema não é ‘privilégio’ só de Imperatriz não, ouça a reclamação do povo de São Luís, capital do nosso Estado. A diferença é que aqui em Imperatriz temos um prefeito que não fica de joelhos para o governador e está lutando para tirar a Caema daqui afim de salvar o Rio Tocantins e melhorar a infraestrutura da cidade”, declarou.   


Os municípios de Tutóia e Presidente Dutra são outros onde os desmandos da companhia está provocando reações do poder público e da população. Neste último, por exemplo, já foram realizadas audiências públicas para tratar sobre o Projeto de Lei do Plano Municipal de Saneamento Básico, com pauta no abastecimento e esgotamento sanitário. E Tem outra marcada para o dia 12 de julho. 


Em Tutóia foi aberto recentemente pela Comissão Permanente de Licitação uma Chamada Pública para contrata empresa para o processo de elaboração de estudos que demonstrem viabilidade técnica, econômica-financeira,  e jurídica para subsidiar estrutura de modelo para Parceria Público Privada, visando investimentos e operação de estrutura de tratamento e disposição final de resíduos sólidos urbanos gerados no município, o que revela a insatisfação com a Caema e sinaliza outros possíveis processos administrativos para a tirar a companhia do caminho da população 

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