04 julho 2022

Obra do aterro sanitário de Imperatriz é vistoriada por engenheiros da Sinfra

Projeto é acompanhado por uma equipe multidisciplinar da Prefeitura de Imperatriz


A construção do aterro sanitário, situado a margem da BR-010, no povoado Lagoa Verde, está sendo executado desde a semana passada pela empresa Tecnal (Tecnologia Ambiental em Aterros Sanitários), vencedora da licitação realizada pela Prefeitura de Imperatriz. O empreendimento é da ordem R$ 10.713 milhões.

O engenheiro civil Franklim Lima, do setor de projetos da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra), explica que o aterro está sendo construído em uma área de mais de 76 hectares; será o primeiro aterro sanitário público do Maranhão, e um dos mais modernos do país.

“Serão feitas trincheiras (grandes valas cavadas no solo); centro de triagem de material (galpão) para reciclagem, inclusive todo equipado com esteira, prensa e bags, além da oficina para manutenção das máquinas que atuarão de forma permanente (trator de esteira e carregadeira) para operar o pleno funcionamento do aterro sanitário e, ainda, setor administrativo com sala para treinamento e estudo ambiental”, ressaltou. 

Segundo ele, o aterro sanitário disporá ainda de uma balança coberta (tipo rodoviária), guarita e vias com pavimentação asfáltica para tráfego de caminhões. “Não tem como se comparar lixão de um aterro sanitário, pois terá toda estrutura necessária de funcionamento, inclusive um pátio de compostagem com local definitivo”, frisou. 

Franklim Lima explica ainda que os resíduos serão depositados nas ‘células’ que terão dispositivos de drenagens para escoamento na lagoa de estabilização de chorume que receberá tratamento, evitando contato com o solo que será revestido por uma manta especial para protegê-lo. 

A coordenadora dos programas básicos ambientais de implantação do aterro sanitário da Sinfra, Elayne Cristina, enfatiza que “toda equipe está envolvida na implementação do aterro sanitário de Imperatriz, do início até o final das obras, e que, estará juntamente com a construtora responsável pela obra e a comunidade no entorno do aterro sanitário levando informação esclarecida no que tange a existência do empreendimento”.

“Ele (aterro) veio para mudar a situação atual, pois temos atualmente um lixão a céu aberto que transmite doenças à comunidade, sério problema ao solo por causa do chorume”, observa ela, que ressalta a diretrizes da política nacional de resíduos sólidos, bem como o novo marco de saneamento básico que trazem uma definição totalmente diferente hoje. “É necessário que os municípios se adequar para que haja de fato um aterro sanitário controlado, envolva em si um espaço ambientalmente controlado”, concluiu.

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