A lei é de autoria do vereador evangélico Carlos Apolinário, membro do DEM, que disse que sua intenção não é discriminar os homossexuais, mas em vez disso fazer oposição aos “excessos e privilégios” da comunidade homossexual, e “conscientizar e incentivar o público a proteger os valores morais e os bons costumes” do Município de São Paulo.
O Dia do Orgulho Heterossexual “não é antigay, mas um protesto contra os privilégios que a comunidade gay goza”, Apolinário disse aos meios de comunicação.
São Paulo, uma cidade de 20 milhões de habitantes, abriga o que descrevem como a maior parada de “orgulho gay” do mundo, com mais de 3 milhões de homossexuais comparecendo ao evento na Avenida Paulista em 2011, de acordo com as autoridades de turismo do Brasil.
Apolinário apontou para o fato de que a Avenida Paulista, uma das principais avenidas da cidade, é usada pelos homossexuais para sua parada, mas a “Marcha para Jesus”, organizada por um grande ministério evangélico do Brasil e atraindo um número igual de participantes, não tem permissão de realizar seu evento na mesma avenida.
“Respeito os gays e sou contra qualquer tipo de agressão feita contra eles”, disse Apolinário. “Não tenho problema de coexistir com gays enquanto a conduta deles for normal”.
Por Julio Severo
Nenhum comentário:
Postar um comentário