21 dezembro 2011

O mercado de Imperatriz avança e os crimes de encomenda crescem junto com a cidade.


Vivemos em dias maus e a certeza da impunidade faz a violência aumentar. A quem devemos nos queixar se até mesmo o judiciário está fedendo igual a um defunto.

É fácil ouvir os comentários em rodas de pessoas bem relacionadas quando citam esse ou aquele caso em que o dinheiro falou mais alto. A justiça antes baseada em fatos... Hoje responde  em ações. Quem pode provar que o crime não compensa?

Somente no Maranhão 14 juízes são investigados pela corregedoria e o medo do poder que envolve o sistema faz nossos pensadores e críticos silenciarem.
O crime tem forte relacionamento com quem deveria corrigir o sistema que não é penalisador.  Mas estamos envolvidos e passivos a penalidade do poder. Então funciona assim... O bandido entra em correção e nós sofremos a penalidade pela sua própria justiça. Mas quem é o principal culpado pelo que ocorre hoje em Imperatriz?  A justiça ou o criminoso?  

É  visível a quantidade de crimes de pistolagem que tem ocorrido. A sociedade em defesa natural por nossa “terra” entristece quando a história recente nos condena ao dilema “Cidade da pistolagem”. Precisamos aceitar o problema para acreditar que deve existir a correção, ou para eles a correição.
Uma vez escrevi o texto a qual corrigia um erro histórico com Imperatriz. Não somos a capital da pistolagem, somos a mãe e pai da pistolagem. Algumas pessoas não gostaram afinal a intenção não é condenar, mas conscientizar. 

O mercado de Imperatriz agora cresce como nem um outro, mas também cresce o mercado do crime de encomenda. É preciso que nossas autoridades assumam a responsabilidade e não queiram esconder o fato. Os crimes agora estão sendo negociados na porta do velório, uma vida custa menos de 5 mil reais, quer dizer, a pistolagem voltou, e se não for seriamente combatida e acima de tudo com responsabilidade, mais crimes devem ocorrer.

A justiça deve intervir, o sistema de investigações deve que agir. Se o poder deles aumentarem amanhã policiais ou juízes devem ser as vitimas. A criminalidade avança a medida que a impunidade aumenta. Em todo o Brasil estamos vendo o poder e a justiça sendo contaminado pelas próprias mãos de quem deveria combater a impunidade e o criminoso.

Juizes estão sendo investigados e protegidos pelos mesmos juízes. É proibido falar deles, mas foram eles que nos proibiram. Uma leve censura. Onde estamos?
É difícil saber de qual lado devemos ficar, mas a sociedade organizada deve entender o critico momento que estamos passando. A criminalidade avança, o mercado do crime de encomenda também, enquanto isso... Quem mata ou manda matar está impune e a justiça...  Também impune.

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