Cada vez mais longe da disputa da Prefeitura de São Luís, e agora, parece, da de Imperatriz, também, o PCdoB mobilizou sua militância virtual (aquela que o partido acredita que pode reverter o quadro de derrota, como se aqui fosse o Egito), para acusar o prefeito Sebastião Madeira de “criminoso”.
Em postagens no Facebook e nos blogues, ex-colaboradores do fracassado governo Jomar Fernandes, do PT, (aquele em que os protagonistas dos desmandos e donos do cheque comandavam a Prefeitura e depois sumiram de Imperatriz), agora abrigados nas fileiras do PCdoB, chamam claramente o atual prefeito tucano de estimular “um crime”.
O “crime”: dizem ser Madeira o mandante para que partidos aliados – o PPS, primeira fila, interessado na cadeira –, recorram à Justiça Eleitoral para ocupar a vaga de Edmilson Sanches, o vereador mais votado na última eleição, que deixou o lar tucano e abrigou-se nas trincheiras pecedobedistas, par ser candidato dos comunistas à Prefeitura do Município.
“Ele é o mandante deste crime contra a população da segunda maior cidade do Maranhão", registra o jornalista Frederico Luiz, atribuindo em seu blogue a declaração à Clayton Noleto, presidente da Comissão Municipal Provisória do PCdoB, “em reunião da legenda na sede localizada no bairro Bacuri”.
Há no contexto, colocações maniqueístas e declarações infantis. Lógica, muito menos.
O que há é uma disputa movida por gente, em ambos os lados, interessada em criar “factóides”.
De mau gosto, desprovidas de análise lógica, orquestradas nas viagens etílicas, os megalomaníacos da engenharia política parecem sem rumo.
Mais uma vez, a oposição maranhense parece sinalizar para um revés resultado de sua própria incompetência.
Um jogo sujo se desenha.
Internautas, cuidado!
Sanches é muito maior que a máquina que pensa agora querer lhe manipular a característica pessoal e a veia democrática.
O nível do debate poderia ser outro.Por Carlos Gaby
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