25 janeiro 2013

Revolução?


Atendo aos acontecimentos em função do descaso da VBL, o vereador comunista Carlos Hermes, escreveu em sua página social um recado para a empresa: “VBL PASSA DOS LIMITES, MAS NÃO PERDE POR ESPERAR... “ fazendo uma referencia ao seu primeiro discurso, como se pudesse ocorrer uma revolução após ele.

Vereador comunista.
O que o vereador se fez de desentendido, foi acreditar que tudo depende meramente da decisão e do desejo pessoal, seja de quem for o ser humano, esquecendo das vias judiciais e todos os tramites legais, até, quem sabe, a prefeitura enfrentar uma possível quebra de contrato com a prestadora.

Há se fosse tão fácil assim...

Ainda, em sua síndrome revolucionária o legislador retrucou: “A VBL parece ter dado demonstrações do quanto respeita o governo e nenhuma atitude foi tomada”.  - No faroeste? Só se for! Os acordos, ajustes de conduta e penalidades comprovadas através da fiscalização da SETRAN, único órgão fiscalizador destas, fazem parte de um longo processo de ajustamento, tudo isso, realizado com o Ministério Publico – exatamente, o melhor órgão fiscalizador e de defesa dos direitos do consumidor.

Exatamente aí que entra a outra parte; “...o que será feito diante do descarado descumprimento das cláusulas...”  diz o vereador.   - É onde entra os avisos midiáticos, apreensão  dos veículos irregulares, acordos entre as partes, o Ministério Publico e os demais sistemas que regulam, fiscalizam e cobram a melhoria da prestação do serviço, como a prefeitura já tem feito.
Sr. Karl

No faroeste, ou talvez em Cuba, ou na Venezuela que tomou um shopping de uma empresa privada, ou a Bolívia que estatizou as siderurgias espanholas, poderia haver uma estatização das empresas de ônibus coletivo. Instalariamos uma revolução trotskista ou marxista e dariamos um pé na bunda desses miseráveis e cruéis capitalistas, que retiram todo o dinheiro que recebem do povo de Imperatriz e ao invés de investir na melhoria do transporte, ampliam suas fazendas de gado e de café no Sul do país.
Mas por aqui não, nobre parlamentar, felizmente o país é democrático e as leis - mesmo que somente para alguns - , ainda funcionam, e qualquer passo errado que Madeira der, antes de rescindir o contrato com a empresa, ela, judicialmente, estará de volta às ruas da cidade.

Infelizmente a realidade é muito mais palpável que os discursos. 

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