O presidente da câmara de vereadores de Imperatriz, Hamilton
Miranda, vem enfrentando seus pares desde que antecipou seu retorno para não deixar ir para a pauta da votação o projeto
que antecipa a eleição da câmara, proposta para o inicio de Junho. Mas com o poder ruido, Hamilton não quer nem pensar testar sua liderança, já que essa seria a
melhor forma do presidente reapresentar seu poder de articulação, demonstrado nas
suas ultimas três eleições. Colocar a proposta em votação também traria a tona a
realidade no qual o proprio presidente resolveu enfrentar, comum em países
democráticos, como ocorre com o cansaço administrativo do PT, após quase doze anos, do atual governo
do Maranhão, e comum em regimes ditatoriais. Onde, nas duas formas de poder (ditadura e democrática), o cansaço quando não
é aceito pelo governante tende a prevalecer o sarcasmo contra os opositores que
tentam impedir a continuidade, como vem ocorrendo na Síria. (Muito
tempo em um mesmo cargo executivo dá ao sujeito a falsa sensação de supremacia,
além da amplificação elástica da possibilidade de se cair e recair em vícios
- Pedro Veiga-2011) Mas Hamilton, com pouco mais de 5 anos
na vereança, não sabia disso. O seu erro, no entanto, foi querer permanecer
na presidência da câmara mais que
qualquer outro, não aceitando fator comum e primordial em uma democracia,
a alternância de poder.
Restos do grande Imperio Romano. |
As atenções da politica local, em meio a uma provável declaração do prefeito Madeira sobre quem apoiará na eleição Estadual, agora se voltam para o
legislativo e a queda de braço do presidente contra os outros 16 vereadores da
base e mais os 4 da oposição. Hamilton passa, agora, do seu estado favorável até então, para sofrer, se insistir, a ter 99% contra, e
ainda estar prestes de uma inevitável derrota. Para quem almeja concorrer a
prefeitura, como sempre diz, Hamilton rasgou o manual de guerra, ‘ao tentar,
ainda, comandar exercito de desertores, ou, lutar uma guerra que já começa perdida. (Maquiavel).
Os próximos capítulos dessa novela que se estende sem prazo
para o fim, tende, claramente, a aumentar o desgaste do atual presidente, que
deveria ter sido sábio o bastante para propor um projeto de alternância no
legislativo, e pautar, sem enfrentar a maioria absoluta dos seus pares, fazendo
parecer que havia um interesse dele própria em ceder a cadeira de presidente.
O clima na camara de vereadores está tenso, e pode ser que
pelo menos essa semana o presidente não venha a faltar a nenhuma sessão, como
tem ocorrido corriqueiramente, sem ônus e nem prejuízo que deveriam ser
contabilizados com as faltas, pois qualquer passo errado nesse momento pode ser
fatal.
A seguir, cenas do próximo capitulo...
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