Geraldo Magela/Agência Senado
Em um de seus depoimentos, Costa disse que até 3% dos valores superfaturados em contratos formalizados em seu setor eram repartidos entre PT, PMDB e PP. Segundo o ex-diretor, grandes empreiteiras, em sistema de cartel, dividiam licitações e, com o dinheiro recebido da Petrobras, pagavam propinas a políticos e demais agentes públicos e privados.
Na acusação que farão à Justiça Eleitoral, ainda segundo a Folha, os tucanos vão mencionar valores que teriam sido desviados para as campanhas de PT e PMDB, legenda cujo presidente nacional licenciado é o vice de Dilma, Michel Temer. “Como é cediço, os recursos arrecadados por partidos políticos são também destinados ao financiamento das campanhas eleitorais de que participam. Assim, o privilégio do financiamento espúrio não é só aquele oriundo da melhor inserção social dos partidos no tempo, mas também na própria campanha eleitoral”, argumentam os oposicionistas.
A ação do PSDB pretende tirar do posto não só Dilma, mas também Temer, para que então seja empossado o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado em segundo turno. O partido alega também que houve uso abusivo de cadeia de rádio e TV, além do uso irregular de ONGs e sindicatos, para prejudicar Aécio e beneficiar a presidenta Dilma, que recebeu diplomação para o segundo mandato nesta quinta-feira (18), no Tribunal Superior Eleitoral.
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