O vereador da cidade de Grajaú-MA,
José Arão, que também é indígena natural da aldeia Guajajara Bacurizinho, denunciou o que
ele chamou de “Descaso dos poderes públicos com os povos indígenas no Maranhão”.
Segundo denuncia que deve
ser encaminhada aos Ministério Público Federal, FUNAI , Ministério Publico do
Maranhão e SEDHIPOP entre outras entidades, mais de 35 famílias indígenas da etnia
Guajajara estariam trabalhando no lixão da cidade de Grajaú-MA. “Mais uma vez constatamos adultos e crianças indígenas
disputando com urubus e catando lixo para sobreviver em condições
sub-humanas”, denunciou o parlamentar.

José Arão destaca que é
preciso que os órgãos unam-se para resolver os problemas do povo indígena, que
vem buscando alternativas dentro do convívio social e da cidade, abandonando a
cultura natural em decorrência da ausência da assistência que é de
responsabilidade dos Governos Estadual e Federal. "Não podemos continuar vendo crianças crescer consumindo iorgurte estragado no lixão e sem nenhuma perspectiva de futuro", lamentou o vereador.
Lei de Resíduos Sólidos acabaria com os lixões_
Segundo a Lei nº 12.305/2010, que criou o Programa Nacional
de Residuos Sólidos, a
gestão integrada e no gerenciamento dos resíduos sólidos e a erradicação dos
lixões em todos os municípios do país deveriam ter ocorridos até o ano de 2014
substituindo-os pela implantação de aterros sanitários,
o que acarretaria também no controle maior sobre as famílias que vivem e
trabalham nos lixões, no entanto, com a deficiência na implantaão pelos municípios,
o Senado aprovou a prorrogação do prazo que ficaram fixados de 2018 a 2021, de
acordo com o município.
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