Por Ribamar Corrêa

Animado pelo crescimento do partido nas eleições municipais, tendo saído das urnas com 23 prefeitos – antes tinha apenas sete -, Brandão tem tentado convencer a cúpula nacional do partido de que no estado o melhor caminho é manter a aliança com o governador Flávio Dino. Só que nacionalmente o PSDB tem empreendido uma “cruzada” para varrer a esquerda, em especial o PT e o PCdoB, do mapa político, e nesse contexto não faz sentido manter o partido como linha auxiliar do PCdoB, ainda que tendo o posto de vice-governador. Brandão argumenta que se o partido confirmar a aliança, ele poderá continuar vice-governador, e se Flávio Dino sair das urnas reeleito, o seu vice, no caso ele próprio, assumirá o Governo em 2022, já que a tendência natural será o governador se desincompatibilizar para disputar uma vaga no Senado ou outro cargo de relevância política. Madeira mina essa argumentação insistindo na tecla de que o PSDB está se perdendo e saindo do seu eixo nacional.
Ele acha que o partido deve se desvincular da aliança liderada pela esquerda e partir para um projeto próprio ou apara uma aliança com o seu atual aliado nacional, o PMDB. Dentro do PSDB maranhense, a maioria das lideranças abraça a tese do ex-prefeito de Imperatriz e do Instituto Teotônio Vilela, o braço ideológico dos tucanos. E ao subir o tom de voz, como fez em entrevista à Rádio Difusora, Sebastião Madeira sinaliza que se movimenta com o aval dos chefes nacionais do tucanato.
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