20 setembro 2017

Ex-juiz preso "engaloba" justiça e inaugura 'prisão vip' em hospital particular de Imperatriz


Ex-Juiz cumpre prisão preventiva com wifi e frigobar

O Juiz aposentado, Erivelton Cabral, preso preventivamente por tentar matar o próprio irmão (entenda aqui), vem utilizando das facilidades conquistadas no período em que velou da lei, como juiz no Estado do Tocantins, e se aproveita para “engabolar” a justiça do Maranhão.

Desde a segunda-feira, quando Erivelton Cabral foi conduzido a cumprir a prisão preventiva, por conta da decisão da juíza Ana Lucrécia, titular da 1° Vara Criminal de Imperatriz, acatando o pedido dos delegados que investigam o caso, o mesmo vem cumprindo a prisão de dentro de um apartamento de primeira linha do Hospital Unimed, com direito a Wi-fi, ar condicionado, edredom frigobar e tudo que não deveria estar disponível para quem “teoricamente” deveria estar cumprindo a prisão preventiva. 
Erivelton teria sido encaminhado com pressão alta e permaneceu sob cuidados médicos desde então.

A condição anormal a um preso revoltou médicos e profissionais da saúde que tentam garantir a normalidade, no entanto, estão sujeitos as prestar todas as assistências ao "preso", considerado, ainda, muito mais exigente que um paciente normal, segundo o denunciante. Apesar da tentativa de abafar a permanência de um preso com altas regalias dentro do hospital, tido como um dos melhores e mais conceituados da cidade, a presença de policiais militares dentro e fora do hospital foge totalmente a normalidade.

Em um dos áudios amplamente divulgado nas redes sociais, em que o juiz aposentado se apresenta totalmente descontrolado,  ele  diz; “ quem vai me prender? Quem é o homem que vai mandar me prender? ...” “... não tenho medo de presidente de Tribunal”.  “já fiz foi derrubar presidente de tribunal e se for homem, eu faço é meter o tiro... não tenho medo de vagabundo”, finaliza.

        A defesa do ex-juiz chegou a pedir a prisão domiciliar, mas a juiza Ana lucrécia recusou a medida e colocou a disposição as dependências do Estado que deveriam receber o ex-magistrado. Apesar das tentativas de conseguir as regalias pleiteadas na lei, a juíza manteve a prisão  na audiência de custódia.

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