Sendo consenso à eleição da câmara
de vereadores deveria cair nas mãos do melhor aliado para o executivo, o problema
é que uma parte da bancada não sabia que não haveria acordo, portanto, preferiram
apoiar a reeleição de Zé Carlos. A eleição para escolha do presidente da câmara para o exercício que só inicia em 2019 ocorre amanhã (14) e pelo processo nos bastidores, dificilmente
terá duas chapas.
Na metade do jogo a manobra do ex-prefeito
Sebastião Madeira para não interferir no processo e não desagradar o presidente
(Zé Carlos) ao mesmo tempo em que deseja a derrota do principal aliado do
governador Flávio Dino em Imperatriz, deixou o pupilo do tucanato
imperatrizense em meio do “fogo amigo” e sendo destrinchado no grupo (rede
social) de filiados do PSDB de Imperatriz. A militância não aceitou o apoio do
vereador tucano, Zeziel Ribeiro ao grupo do prefeito Assis, que por sua vez vem
culpando o mandato do ex-prefeito Madeira (também do PSDB) por todas as
desgraças possíveis nas propagandas institucionais do governo. A
imagem de Zeziel ficou desgastada após a sua 'aparente' posição de independência partidária, e
que deve pesar de forma desfavorável a sua eleição ao cargo deputado Estadual pelo partido ao lado de Madeira.
Mas quem chamou a responsabilidade foi o atual prefeito, que mais uma vez tenta interferir no processo. Se o prefeito Assis conseguir
eleger o presidente da câmara de vereadores será uma vitória considerável, já
que o presidente Zé Carlos tem mantido uma gestão inquestionável, no entanto,
se perder, será a segunda derrota imposta pelo atual presidente, considerado um
dos mais populares da história recente do parlamento municipal.
Apesar da eleição também
representar a polaridade entre as duas forças eleitorais que devem concorrer ao
governo do Estado, ninguém quer condicionar o processo a interferência externa,
mas sim, uma consequência da vontade do parlamento em manter-se independente e,
naturalmente, ao lado do que for melhor para a população.
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