A polícia Militar do Maranhão tem
trabalhado de forma que a população elogia, no entanto, a violência desenfreada continua a amedrontar a sociedade.
Entre algumas justificativas para o aumento da violência
estão ligado, principalmente, a ausência de punições (a certeza da impunidade), mas em outros casos, o uso
de drogas (como o crack), trás descontrole aos criminosos, principalmente aos
de pequenos delitos, no entanto, a maior preocupação nesse momento são com relação
aos latrocínios (roubo seguido de morte) que vem ocorrendo ultimamente.
Imperatriz como todas as cidades grandes do Brasil passa por uma grande reflexão
social e sobre as ações da segurança pública. Afinal, o que realmente está ocorrendo e como
deve ser combatido esses delitos? São duas questões entre inúmeras que podem
ser feitas, entretanto, com poucas respostas ou nenhuma efetividade, mesmo em
ações permanentes das politicas de segurança pública, o medo é a unica certeza da sociedade.
A morte do proprietário da van que
seguia para Cidelândia e o taxista em Imperatriz, dois crimes que ocorreram nos últimos dias, possivelmente assaltos que não
renderiam mais que alguns trocados, mas, mesmo assim os criminosos não hesitaram em
executar suas vitimas. Taxistas em Imperatriz relatam e as vezes com normalidade
os assaltos praticados por usuários de drogas e próximo a chamadas bocas de fumo.
– Uma normalidade que assusta.
Por outro lado os defensores de
direitos humanos e proteção de detentos são vigilantes na defesa dos seus “pupilos
criminosos”, já as famílias que perdem seus entes não recebem nenhum
consolo dessas comissões super-protetoras, as mesmas que cobram do Estado
inclusive custeios de regalias aos presos que estão sob condicional ou na casa
de passagem - uma espécie de hotel do
crime, onde passam o dia em práticas delituosas e retornam para dormir e cumprir
a obrigação de passar a noite no alojamento.
Chegamos em um momento de reflexão definida como estado de aprisionamento social, onde nós estamos aprisionados. Cercados pelo medo do ataque que pode vir a qualquer hora e a qualquer
momento, pois mesmo quando não somos abordados fisicamente, somos assaltados
pelas prestadoras de serviços, pelas companhias elétricas e até por
aqueles que elegemos para nos representar.
Estamos presos e os bandidos soltos e sem perspectiva de relaxamento da pena. Essa é a
realidade.
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