06 fevereiro 2018

Pânico total: Gaeco é inaugurado em Imperatriz


Grupo do Ministério Publico de combate a organizações criminosas é inaugurado em Imperatriz e já tem prefeitos na região em pânico

Engana-se quem acreditou que durante todo esse período o Ministério Público do Maranhão, seccional Imperatriz, não investigou ações de gestores, encaminhando resultados à justiça. Porém, agora com a estrutura de apoio formada para combater essas organizações criminosas (o GAECO) tanto a celeridade como a investigação tendem a sufocar esses famosos surrupiadores dos recursos públicos no Maranhão. 

Apesar de já atuarem desde algum tempo, e ter em mãos acusações e investigações gravíssimas que enquadram gestores (prefeitos) em toda a região, o GAECO inaugurou na ultima sexta-feira (2) a sua estrutura em Imperatriz o que reforça o interesse do MP em dar continuidade a ações que possam diminuir os prejuízos desses 'larápios' do povo.

Segundo informações de jornalistas locais, que acompanham as movimentações do MP, é possível afirmar que vem muita dor de cabeça por aí, inclusive, para desbaratar movimentações de secretários e fornecedores que se enraizaram em diversos municípios com o objetivo de obter vantagens indevidas com recursos públicos e assim, onerar e prejudicar o bom andamento dos serviços que deveriam estar disponíveis a população.

Em Imperatriz, devido a importância do GAECO, a solenidade foi presidida pelo procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho. Segundo ele, “os prejuízos causados pelas ações criminosas custaram ao Brasil 3,78% do seu Produto Interno Bruto, o equivalente a R$ 386 bilhões de reais [dados do BIRD]. Dinheiro que poderia ser investido no atendimento de outras políticas públicas que promovem o desenvolvimento econômico e a dignidade do cidadão”, afirmou.

As ações são coordenadas pela diretora das Promotorias de Justiça de Imperatriz, Nahyma Ribeiro Abas e o coordenador do Gaeco em Imperatriz, Frederik Bacellar Pinheiro

As ações do grupo têm apoio do governo nas informações através de um acordo de cooperação técnica, parceria entre Gaeco São Luis e Imperatriz e ainda um  (LAB-LD) Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro, que investiga o destino do dinheiro de origem ilícita.

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