14 abril 2021

Covid-19: os riscos de não tomar a segunda dose da vacina


  • André Biernath
  • Da BBC News Brasil em São Paulo

Num café da manhã com jornalistas realizado na última terça-feira (13/04) em Brasília, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que mais de 1,5 milhão de brasileiros não voltaram aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19.

De acordo com o Ministério da Saúde, São Paulo é o estado com o pior índice, com mais de 343 mil atrasados. Na sequência, aparecem Bahia (148 mil) e Rio de Janeiro (143 mil).

Queiroga disse que pretende reforçar as campanhas para que todos completem o esquema vacinal. Para isso, vai contar com o apoio do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

A informação do ministro foi complementada pela coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato.

A especialista pediu que todos aqueles que tomaram a primeira dose e já esperaram o intervalo mínimo necessário retornem até o local de vacinação mais próximo para completar o esquema preconizado.

Esse intervalo, vale reforçar, varia de acordo com o imunizante aplicado. No caso da CoronaVac, da Sinovac e Instituto Butantan, o tempo entre a primeira e a segunda dose é de 14 a 28 dias.

Já na AZD1222, de AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz, o período de espera é de 3 meses.

Mas quais são os riscos que esses 1,5 milhão de brasileiros estão correndo ao não tomarem a segunda dose?

Resguardo duvidoso

A maioria das vacinas contra a covid-19 testadas e já aprovadas necessitam de duas doses para conferir uma taxa de proteção aceitável.

Isso vale para os produtos desenvolvidos por Pfizer, Moderna, Instituto Gamaleya e os dois que são usados atualmente na campanha brasileira: a CoronaVac e a AZD1222, como explicado nos parágrafos anteriores.

Por ora, a única exceção da lista é o imunizante de Johnson e Johnson, que já fornece uma boa resposta com a aplicação de apenas uma dose.

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