A posição política tomada por lideranças politicas locais com relação a eleição presidencial tende a firmar posicionamentos mais acentuados entre direita e esquerda, como nunca visto em outras eleições. Assim como o restante do tucanato, Madeira definiu voto por Lula, demonstrando que o viés conservador de outras eleições, inclusive polarizada entre PSDB e PT, em Imperatriz, não passava, na verdade, de troca de cadeira, nada mais.
PSDB e PT passaram a ser mais do mesmo, no entanto nasce Bolsonaro, que estimulou a militancia conservadora a ir às ruas e defender posicionamentos, como ocorre historicamente com a esquerda. Alguns que permaneciam nas sobras como Deputado Marco Aurélio, - e agora unida aos tucanos, passaram a manifestar publicamente em prol do L. Clayton Noleto apesar da votação de pouco mais de 19 mil votos somente na "terrinha", ainda não é visto como pré-candidato, visto o atrelamento muito forte da sua imagem a Marco e principalmente ao deputado reeleito - e bola da vez - Rildo Amaral.
Do lado do prefeito Assis Ramos, defesa de Bolsonaro, pelo menos três nomes adotam a mesma postura, e sabendo cooptar esse campo conservador, que deu vitória para Bolsonaro por 2 oportunidades em cima do PT, deve sair a frente na disputa. Os nomes hoje são, advogado José Antonio, vice-prefeito Alcemir e o secretário de infraestrutura, advogado e vereador, Fábio Hernandes.
Como dito acima, essa postura volta a cena daqui pouco menos de dois anos, quando novamente se defende projetos numa eleição a prefeitura de Imperatriz. Rildo Amaral, por exemplo, tem primeiro cuidado da imagem, e portanto, evitado qualquer contato com a cor vermelha para não ter que perder os cabelos num processo à frente.
Josivaldo JP e Mariana não desceram do palanque do ultimo dia 2, e vem mantendo uma campanha forte focada na reeleição de Bolsonaro. Se concretizar a possibilidade de reeleição, esses dois nomes podem se unir em dobradinha - ja que ainda não existe possibilidade de segundo turno, - ou unir-se na mesma perspectiva para tentar levar a mesma bandeira num projeto municipal, polarizando com os candidatos do governo, derrotados em 2016 e 2020 sob a tutela do PC do B.
Com Bolsonaro ou sem, a esquerda vem sofrendo derrotas pós derrotas em Imperatriz, e segue visivelmente na mesma lógica para a próxima eleição
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