NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sr:.Holden Arruda,
É fundamental garantir a precisão das informações ao abordar questões
sensíveis como violência doméstica e familiar. No caso em questão, é
importante esclarecer os fatos corretos para evitar mal-entendidos e
garantir que a história seja relatada com a devida precisão. Isso ajuda a
assegurar que as vítimas recebam o apoio e a atenção necessários.
Considere verificar e corrigir as informações em sua postagem para garantir a veracidade dos fatos.A vítima em questão não relatou em seu depoimento policial estar vivendo em uma prisão como relatado em sua postagem, nem mesmo aceitou o encaminhamento ofertado para o abrigamento sigiloso, seguindo o protocolo de atendimento em casos de risco eminente de morte, por tanto não procede a afirmação “estrutura não consegue se quer livrar a denunciante do cárcere privado”.
Reafirmamos o nosso compromisso com o atendimento humanizado,
sigiloso e eficiente a todas a mulheres que recorrem a esta estrutura e no
caso em tela a denuncia ocorreu dia 01 de novembro de 2023 e na mesma data fora deferida Medida Protetiva de Urgência e todos os procedimentos cabíveis, por tanto os prazos legais estão regiamente em vigor e a nossa preocupação é com a VIDA E BEM ESTAR DA COMUNICANTE.
Atenciosamente,
Gabriela Bonfim
Diretora da Casa da Mulher Maranhense de Imperatriz
NOTA DESTE JORNALISTA_
Neste domingo, 5, fomos procurados para reforçar o pedido de socorro em um caso de violência doméstica onde: a companheira é mantida nos finais de semana em cárcere, possui hematomas e está proibida de usar o telefone, que inclusive foi quebrado, E TERIA FEITO A QUEIXA NO DIA 1/11, PORTANTO, HA 5 DIAS.
O fato da mesma levar o companheiro para o trabalho, no entanto, não desqualifica o cárcere que ocorre sempre no final de semana - como relata a denunciante e testemunhas. Apesar da ação justificada da casa (veja nota acima), o tramite que independe da gestão da CMM é ruim, mal feito e culmina em alguns casos em morte da mulher, o feminicidio.
Primeiro por conta da intimação que não impede o crime que na maioria das vezes nem a protetiva o faz. Veja o exemplo da mulher que está desaparecida desde o final de semana com a principal suspeita vindo do ex-marido, também desaparecido até o momento.
O papel da imprensa, entretanto, é e sempre será apurar e publicar os fatos independente de partes atingidas gostem ou não. Principalmente se o caso for de crimes onde atinge indefesos, como mulheres, idosos e crianças. Quem conhece a nossa atuação ha mais de 15 anos de trabalho reconhece quantas mudanças ocorreram em dezenas de matérias publicadas neste portal. Registro, portanto, os limites de execução da casa da Mulher Maranhense, que se submete a intenção sempre midiática de uma justiça sem justiça, fragilizada por ela mesma, mas que não nos limita. O nosso papel sempre será feito e cobrar a quem de direito, e ciente que sempre surtirá efeito. Esse é o papel da imprensa. Goste ou não!
Holden Arruda.
OBS: Após a publicação da matéria a família voltou a afirmar a demora por parte dos órgãos de proteção, mas que agora (após a matéria)vê a justiça operando.
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