Historicamente os políticos tem esse habito de conceder presentes inesperados para o povo num momento em que todas as suas atenções estão voltadas a questões familiares/pessoais, como por exemplo, preparar ceias natalinas e receber parentes para confraternizar. Por outro lado, os políticos veêm a oportunidade de conceder aumentos no recesso, bem próximo do natal e final de ano, e sem aviso prévio, "maquiávelmente", para que ninguém se assuste com o "presente de grego"
Talvez por esse motivo que o prefeito da cidade de Porto Franco, Deoclides Macedo, resolveu conceder reajuste através do Decreto 59/2023 exatamente no dia 20 de dezembro - num momento em que ninguém estaria mais esperando qualquer 'surpresinha" ou diria, malabarismo administrativo, diga-se, ainda: principalmente um que vem afetar diretamente o bolso do contribuinte portofranquino, e mais feroz ainda, no bolso da classe mais baixa.
O aumento da tarifa de água é uma estratégia segura de arrecadação, pelo fato de incidir diretamente na arrecadação mensal e de forma imediata. Do outro lado, shows e baladas tipo "pão e circo" ludibriam os jovens que são uma parte significativa do eleitoral, e não pagam água, pois "papai que paga". Baseado nisso, a preocupação do executivo e com gastos direcionados para o turista - e não para a população -, deixando o "presente de grego" para os trabalhadores/moradores de Porto Franco.
RETROSPECTIVA_
Pela quinta vez administrando a cidade de Porto Franco, Deoclides Macedo tem visto dificuldade desde o primeiro ano de gestão. Com pautas extras ao executivo, a gestão tenta ter visibilidade basicamente entre feitos do governo do Estado e de empresários, que abrem farmácias, supermercados ou até agências de créditos, momento importante para o discurso utópico de um desenvolvimento inexistente, mas em busca de postagem em rede social afim de passar a falsa percepção de um governo ativo. Curtidas? - Dos "barnabés" pendurados em 'penduricalhos' da prefeitura, e que resultam em altos custos que são bancados pela população através de impostos, como o aumento surpresa da tarifa do SAAE.
Praticamente sem obras executadas pela prefeitura ou diria; por recursos próprios... A prefeitura de Porto Franco virou penduricalho das famílias tradicionais e fichas sujas - como o tradicional "papagaio de pirata" e ex-prefeito Jabutí, Adersinho Milhomem. Alem disso, o envolvimento da gestão em um dos maiores crimes de corrupção já existente na história da cidade, e que resultou em uma operação bombástica do Grupo de Operação Especiais (GAECO) e culminou com a prisão da ex-secretária de infraestrutura. Marcas que arranharam a imagem da gestão Deoclides, até então construida com lisura e competência administrativa. E para agravar a culpa, nenhuma menção até hoje de alguém do governo ou do proprio prefeito, que emitiu o silêncio como carta de culpa, e uma notinha que até tentou desqualificar a operação.
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