Bomba! MP confirma autenticidade de áudio de vice de Lucas Paiva, e dá prosseguimento a cassação de registro de candidatura.

Em caso de cassação do registro, mesmo após as eleições, voto em Lucas Paiva e Edilene será invalidado. 

O Ministério Público Eleitoral do Maranhão através da comarca de Davinopolis. confirmou em publicação no inicio da noite de ontem, 5, o prosseguimento do processo de cassação de registro do candidato da chapa de Davinopolis, Lucas Paiva e Edilene Sipauba. 

A ação iniciada após apresentação de audio onde Edilene ameaçava servidores de perda de salário e emprego se votasse na oposição, foi negada pela "irmã da igreja", mas comprovada após perícia, abrindo, portanto, a possibilidade de cassação do registro. 

Para o MPE, Edilene mentiu ao negar a autoria do audio e declarar que se tratava de manipulação. 

O processo agora caminha para a justiça eleitoral que deve acatar as provas e abrir o processo de cassação, já que se trata de abuso de poder politico, ato considerado no caso em questão.

Desta forma, uma vez que em todo o trecho falado por Edilene Sipaúba não foi detectada manipulação, resta comprovada a prática de abuso de poder político por parte da representada, consistente em ameaçar suspender o pagamento de servidora diante do apoio desta ao candidato do grupo político oposto. Conforme documento acostado aos autos, Edilene Sipaúba ocupava, até o mês de abril de 2024, o cargo de Secretária de Saúde do Município de Davinópolis, tendo se descompatibilizado da função para disputar o pleito municipal (doc. 08). É fato que Edilene Sipaúba é candidata a vice-prefeita, pela Coligação “A Cidade Não Pode Parar” ao lado de Lucas Melo Barbosa (Lucas Paiva), candidato a prefeito e atual viceprefeito do Município de Davinópolis (doc. 09). Desta feita, é nítida a posição de influência que esta, ainda que afastada de suas funções, ainda exerce sobre o Município de Davinópolis. Vale frisar que o fato de a investigada Edilene Sipaúba ter mentido para o Ministério Público que o áudio teria sido adulterado, confirma que a mesma tinha ciência do caráter ilícito e imoral de sua conduta. E mais, ainda tentou enganar esta Promotoria Eleitoral e “ganhar tempo”, eis que, na verdade, ela sabia, por óbvio, que a perícia do áudio confirmaria sua autenticidade.