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O Hospital Municipal de Imperatriz é um problema histórico de todas as gestões que passaram, principalmente por conta da sua complexidade, estrutura física problemática e estrutura de pessoal antiga e cheia de vícios; Portanto, muitos problemas. Quando se trata de questões primordiais não se consegue separar também a estrutura humana, mas é exatamente nesse ponto que segue a maior resistência; Concursados, profissionais que estão há anos no mesmo setor e ainda os proventos que contemplam com salário maior os que se dedicam ao plantão.
Para se entender também é preciso voltar ao tempo - No ano de 2024 que antecedia o fim do mandato do ex-prefeito Assis Ramos, os pacotes de bondades aumentaram. A contenção de gastos em questões estruturais e aumento do gasto em pessoal almejava a mesma estratégia que o consagrou nas urnas na reeleição, minguando com a desistência da pré-candidatura do então secretário José Antônio. O que restou foi um sistema superlotado, cheio de "bondades", estrutura desorganizada e muito problema, mas muitos problemas.
Assis, à época, deixou a "pegadinha do malandro", realizando bondades a comissionados e concursados, inclusive voltando a folha de pagamento servidores que estavam licenciados para não desistir do concurso, pois num cruzamento de informações do MP, ficou provado que a carga horária não 'batia', tendo que escolher por um dos concursos. - uma longa história. Inchou a folha. O objetivo de Assis era sair-se bem com servidores já que com a população teria sido um desastre, é só observar a quem ele direciona cada vídeo nas redes sociais.
Voltando ao Socorrão, é fato que o enfrentamento aos vícios profissionais, as vendas de cirurgias, ao fura-fila de cirurgias, a falta de cirurgias, venda de defuntos a funerárias e a superlotação, resultaria em pressão, principalmente daqueles que não estão nem um pouco interessado em ver o sistema mudar, afinal, nenhuma mudança virá com pérolas, mas com pedras e das mais grandes.
O Esmeradson de Pinho foi convocado por duas vezes para trazer o equilíbrio no Socorrão, uma na gestão Madeira e outra no Assis, mas foi engolido pela pressão do sindicato e interna - portanto, está mais que evidente que se não houver um enfrentamento de gestão pautado em mudanças de hábitos e focado em resultados, nunca vai dá certo. As consequências negativas não podem ser mais uma vez desfavoráveis aos usuários, mas quando houver necessidade de cortas na carne - nos servidores viciados e sem produtividade, que seja enviado para outro setor - também conhecido como: colocado a disposição, infelizmente, que sejam feitas.
Se a gestão municipal através da ouvidoria aplicar as regras do PAD Processo Administrativo Disciplinar, vai ficar ainda muito mais grave. Casos de vendas de vagas na fila de cirurgias é passivo a demissão por justa causa. E ainda, as confusões de médicos concursados, especializados e empresas. O mesmo médico atendia nos dois campos: privado e público, e no final ninguém sabia ao certo se estava mesmo atendendo mas estavam recebendo, gerando altas despesas e as vezes sem comprovar o plantão. O resultado dessa "zona" eram médicos e enfermeiros tirando self em Salinas em feriados e final de ano, e o caos no plantão na conta do prefeito.
Se não houver de fato um enfrentamento para melhorar, com o apoio da câmara de vereadores, que tem o papel de fiscalizar e propor melhorias, e o sindicato dos Servidores da saúde, que tem conhecimento dos problemas, não vai mudar! Defender servidor A ou B 'que votou em mim', não é defender a melhoria do sistema.
As melhorias no socorrão são visíveis atualmente, e refletem no atendimento e a baixa reclamação nas redes sociais (termômetro da sociedade). Agora é preciso entrar, pedir relatório e fazer visitas, pois discursos eufóricos para fazer cortes na internet não vai ajudar a melhorar a saúde de Imperatriz.
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