
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas do Maranhão (Sindjor-MA) repudiaram, nesta quinta-feira (12), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que afastou a jornalista Jacqueline Heluy da Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema).
As entidades classificaram a decisão como “equivocada” e “desproporcional”, destacando que Heluy ocupa cargo no Legislativo e não no Executivo, o que, segundo elas, não justificaria sua inclusão no “pacote de parentes” relacionado ao combate ao nepotismo. O Sindjor-MA apontou que Jacqueline não possui parentesco de até terceiro grau com o governador Carlos Brandão, conforme os critérios da Súmula Vinculante nº 13.
Leonardo Sampaio, presidente do Sindjor-MA, criticou a falta de análise individualizada do caso, afirmando que a medida compromete a credibilidade da Justiça e prejudica a trajetória de uma profissional qualificada. A Fenaj, por sua vez, qualificou o afastamento como um “ataque à valorização do jornalismo público” e pediu que o STF reconsidere a decisão.
O episódio gerou repercussão no Maranhão, reacendendo debates sobre nepotismo e os limites da atuação do Judiciário no Legislativo.
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