21 fevereiro 2025

20 anos depois ele volta ao gabinete de prefeito de Imperatriz

 


Contando uma enorme vantagem, o secretário Clayton Noleto divulgou o reaparecimento de Marcio Jerry - ex-homem forte do então governo Jomar Fernandes.

20 anos após o desastroso governo do PT (que terminou no ano de 2005) só superado por Assis Ramos, Marcio Jerry entrou novamente no gabinete da prefeitura de Imperatriz. 

Clayton disse; "É uma parceria que esta sendo somada..." 

Pela alegria expressa, dá pra ver que é uma grande parceria. 


20 fevereiro 2025

O CEO da Rumble disse que a plataforma não irá cumprir a determinação de Alexandre de Moraes

 

O CEO da Rumble, Chris Pavlovski, disse que a plataforma recebeu uma nova ordem de Alexandre de Moraes, mas afirmou que sua empresa não irá cumprir a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar a decisão “ilegal”. A declaração do empresário aconteceu nesta quinta-feira (20/2).

Pavlovski não informou sobre o que se trata a ordem, mas revelou que Moraes determinou seu cumprimento até a noite de sexta-feira (21/2).
“Recebemos mais uma ordem ilegal e sigilosa na noite passada, exigindo nosso cumprimento até amanhã à noite”, escreve o CEO da Rumble no X. “Você não tem autoridade sobre a Rumble aqui nos EUA, a menos que passe pelo governo dos Estados Unidos”.
Assim como já havia feito, o CEO da rede social voltou a ameaçar Moraes e disse aguardar o ministro do STF no tribunal. “Repito – nos vemos no tribunal”, desafiou Pavlovski.
Ao lado do grupo empresarial Trump Media & Technology Group (TMTG), do presidente dos EUA, a Rumble entrou com uma ação judicial contra Moraes na quarta-feira (19/2). O ministro brasileiro é acusado de violar a liberdade de expressão com suas decisões contra empresas norte-americanas.

metrópoles

Porsche, Rolex e mansão de R$ 3 milhões: ex-servidor ‘enriqueceu’ no Tribunal do Maranhão, diz PF

 

O advogado Lúcio Fernando Penha Ferreira foi assessor jurídico do desembargador Antônio Pacheco Guerreiro Júnior no Tribunal de Justiça do Maranhão entre os anos de 2016 e 2024. A Polícia Federal afirma que ele “enriqueceu” no cargo. O ex-servidor e o magistrado foram indiciados pela Polícia Federal na Operação 18 Minutos, que investigou um esquema de corrupção e fraudes na liberação de alvarás para pagar honorários advocatícios de grandes valores. O Estadão busca contato com as defesas.

Lúcio Ferreira foi exonerado em janeiro de 2024, por suspeita de enriquecimento ilícito. O desligamento do então servidor se deu em um processo administrativo.

Antes de indiciar Lúcio Ferreira, a PF analisou seus dados fiscais e bancários. Os investigadores identificaram uma variação patrimonial a descoberto – quando o aumento do patrimônio é maior do que a soma de rendimentos e receitas declaradas – entre os anos de 2016 e 2022.

“Ressalte-se que Lúcio ingressou nos quadros do Tribunal de Justiça do Maranhão em 2016 e foi exonerado em 2024, o que reforça a tese de enriquecimento ilícito durante o período em que ocupava a função de assessor do desembargador Guerreiro”, aponta a PF.

Conversa entre Lúcio Fernando Penha Ferreira e desembargador Guerreiro Júnior após afastamento do magistrado. Foto: Reprodução

O maior salto ocorreu em 2019, quando Lúcio declarou rendimento de R$ 500 mil, um aumento expressivo em relação ao ano anterior, em que os rendimentos declarados foram de R$ 35 mil.

O advogado é sócio da empresa Fontana Empreendimentos. A PF acredita que o CNPJ foi usado para lavar dinheiro de propina. A empresa recebeu R$ 160 mil em depósitos fracionados e sem origem identificada em datas próximas a julgamentos sob suspeita.

Quando a PF fez buscas na casa do ex-servidor, uma mansão avaliada em R$ 3 milhões, em agosto do ano passado, foram encontrados um Porsche Macan T 2.0 Turbo de R$ 550 mil e um Rolex de R$ 100 mil.

Evolução patrimonial de Lúcio Fernando Penha Ferreira. Foto: Reprodução

Quando foi alvo do processo disciplinar que resultou em sua exoneração, Lúcio alegou que seu patrimônio não decorre exclusivamente da remuneração no Tribunal de Justiça. Ele afirmou que trabalha desde cedo como advogado e na venda de veículos.

A Operação 18 Minutos aponta, ainda, para outros dois desembargadores – Nelma Celeste Souza Silva Sarney, cunhada do ex-presidente José Sarney, e Luiz Gonzaga Almeida Filho – e dois juízes de primeiro grau. O inquérito foi relatado em 174 páginas e chegou no início de fevereiro às mãos do ministro João Otávio de Noronha, relator no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Depósitos não identificados na conta da empresa do ex-servidor. Foto: Reprodução

(Estadão)

IMPERATRIZ: Câmara de vereadores fica sem sessão por falta de quórum

 



16 vereadores faltaram a sessão desta quarta-feira, 19.

A sessão ordinária da câmara de vereadores de Imperatriz deixou de ocorrer nesta quarta-feira, 19, por falta de quórum.  

Vídeos que circulam nas redes sociais, e divulgado com exclusividade pelo repórter cinematográfico, Antônio Pinheiro, mostram as mesas dos parlamentares completamente vazias.

Apenas os vereadores Adhemar, Fidelis, Alcemir, Terezinha e Mesak estiveram presentes, o que não foi suficiente para que o presidente fizesse a abertura da sessão.



 

Estado do Tocantins lança loteria estadual e prevê arrecadação de 600 milhões

 


A loteria estadual foi lançada nesta terça-feira (18) pelo Governo do Tocantins. Ela será implantada nos 139 municípios e segundo o estado, nos primeiro cinco anos é prevista uma receita bruta de mais de R$ 600 milhões, além da geração de 1,5 mil empregos diretos e indiretos.

Os pontos da loteria devem ser instalados em centros comerciais, shoppings e locais estratégicos de cada cidade. A Lototins já está em fase de implementação e deve contar também com um ambiente online para a realização das apostas.

Dois juízes da capital são investigados por liberar milhões a advogado


Juízes são investigados por liberar milhões a advogado. PF relatou que, em 2 dias, foram liberados valores em processo no Maranhão, que tramitava havia 20 anos.

 A juíza Alice de Sousa Rocha e o juiz Cristiano Simas de Sousa, ambos da 5ª Vara Cível de São Luís (MA), são investigados pela Operação 18 Minutos da Polícia Federal (PF), relata o jornal O Estado de S. Paulo.

Eles são suspeitos de liberar indevidamente milhões em honorários ao advogado Francisco Xavier de Sousa Filho. A operação investiga a rápida liberação de valores do Banco do Nordeste em dois processos distintos.

Em 2015, a juíza Rocha autorizou, em apenas dois dias, o pagamento de R$ 14 milhões em um processo que tramitava havia 20 anos no Tribunal de Justiça do Maranhão. A PF relata que ela ignorou cálculos da contadoria judicial que indicavam um saldo remanescente de apenas R$ 490 mil.

Sete anos depois, em 2022, a juíza determinou a penhora de mais R$ 4,8 milhões do Banco do Nordeste em outro processo. A PF relatou que a decisão da magistrada ocorreu “a despeito da significativa divergência entre os cálculos das partes e sem enviar os autos à Contadoria do Tribunal de Justiça do Maranhão”.

Em cima da decisão, o juiz Simas de Sousa, substituto de Rocha na 5ª Vara Cível, expediu um novo alvará de R$ 3,4 milhões. O dinheiro foi sacado em apenas 18 minutos. A PF indiciou os juízes e o advogado por “tramitação fraudulenta de processos” e recebimento de “valores indevidos”.

Segundo o Relatório de Análise de Polícia Judiciária, que analisou o conteúdo do celular apreendido com a juíza, “verificou-se que havia grande interesse por parte da juíza na tramitação dos processos aqui investigados, envolvendo o Banco do Nordeste”.

A defesa da juíza Rocha afirma que ela vai demonstrar a “total lisura de sua atuação”. Trecho da defesa relatou o seguinte:

“Sobre a decisão que culminou na emissão do alvará, reitera que esta se deu no bojo de uma execução definitiva, após três décadas de tramitação, sem qualquer causa suspensiva ou ação rescisória que pudesse interferir no curso normal do processo, sendo, pois, ato jurisdicional previsto em lei processual, a qual o magistrado tem atuação vinculada. Tal ato, aliás, foi escrutinado oportunamente pelo CNJ que corroborou sua como ato absolutamente regular.”

Prefeitura de Itinga contrata advogados por R$ 360 mil para consultoria jurídica sem licitação

 

A Prefeitura de Itinga do Maranhão, administrada por Paula do Quininha (PP), contratou o escritório de advocacia Barros, Fernandes & Borgneth Advogados Associados por cifras altíssimas.

Segundo informações divulgadas no Diário Oficial do Município, a contratação ocorreu via processo de inexigibilidade, ou seja, sem procedimento licitatório.

Os advogados irão prestar assessoria e consultoria jurídica pelo valor de R$ 360 mil para a Secretaria Municipal de Finanças.

as informações são do jornalista Neto Ferreira

Ações do Deputado Josivaldo JP atendem moradores de Icatu e Vitória do Mearim


Mais de 900 pessoas foram beneficiadas nas ações do Deputado Federal Josivaldo JP.


VITÓRIA DO MEARIM - Como trabalho eficiente precisa chegar às pessoas, o programa Um Novo Olhar atendeu a população de Icatu e Vitória do Mearim nesta segunda-feira (17). Mais de 900 pessoas foram beneficiadas nas ações do Deputado Federal Josivaldo JP (PSD).

Em Icatu, primeira parada de JP, 400 pessoas foram atendidas. “A população fez a consulta de vista, fez o exame e escolheu a armação para ganhar gratuitamente os seus óculos de grau”, explicou o Deputado. O parlamentar ainda entregou uma Patrulha Agrícola ao Prefeito Walace Azevedo, para auxiliar os trabalhos dos agricultores familiares do município.



“O Deputado JP está vindo aqui na nossa cidade prestar contas do voto da população icatuense. Ele está demonstrando humildade aqui na nossa cidade e trazendo ações para o nosso povo”, considerou o Prefeito.

Já em Vitória do Mearim, mais de 500 moradores passaram pelo Um Novo Olhar, todos recebendo os óculos adequados.

Com o Ex-Vereador Edinaldo Patinho, JP aproveitou a oportunidade e também visitou o Centro de Ensino Shalom. A escola está construindo nova sede para melhor atendimento aos estudantes e JP tem contribuído com a destinação de emendas.

19 fevereiro 2025

Inquérito apura irregularidades em licitação na gestão Vilson Soares em João Lisboa

 

O Ministério Público do Maranhão converteu NF Notícia Fato em Inquerito Civil com o objetivo de aprofundar a apuração de possíveis irregularidades existentes no Pregão Eletrônico de nº.: 007/2024, realizado entre a Prefeitura de João Lisboa e a empresa Construtora Triangular LTDA, no valor de R$ 243.829,24, para iluminação pública, na cidade de João Lisboa.

O alvo é a gestão do ex-prefeito Vilson Soares onde o  MP investiga se houve favorecimento em acordos políticos para a contratação da empresa, ja que a mesma possui vínculos familiares com aliados do então prefeito.

Se constatado as irregularidades a promotoria, através do promotor público Agamenon de Jesus Azevedo, dará
prosseguimento em possível adoção de medidas extrajudiciais ou judiciais cabíveis, inclusive ajuizamento de ação por ato de improbidade administrativa e/ou ação penal.


Caso Maldine Vieira: MP solicita reconstituição para esclarecer morte do blogueiro

 

Maldine Vieira

Nove meses após a morte do blogueiro Maldine Vieira, o caso ganha um novo desdobramento. O Ministério Público do Maranhão determinou a reconstituição dos fatos para esclarecer lacunas ainda pendentes na investigação. O inquérito, que já havia sido encaminhado à Justiça, foi devolvido à Polícia Civil, que retomará as diligências para aprofundar as apurações.

A decisão partiu do delegado Dr. Ricardo Castro, da Delegacia de Homicídios da capital, que comandará a reconstituição no local onde tudo aconteceu: a Mansão da Rosana, no bairro Olho d’Água. A intenção é confrontar depoimentos, verificar contradições e compreender melhor os acontecimentos da noite de 1º de maio de 2024, quando Maldine Vieira, de 29 anos, foi levado sem vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagi.

O laudo do Instituto Médico Legal apontou afogamento como causa da morte, mas as circunstâncias do ocorrido ainda geram dúvidas. A presença de testemunhas na reconstituição pode ser crucial para indicar se houve envolvimento de terceiros ou se a morte do blogueiro foi acidental.

A Polícia Civil espera que as novas diligências tragam elementos definitivos para esclarecer o caso, enquanto a família e amigos de Maldine aguardam respostas concretas sobre o que realmente aconteceu naquela noite. (Com informações do O Informante)

MPMA apura omissões do CMDCA de Imperatriz em casos de Abuso sexual contra criança e adolescente


 O Ministério Público do Maranhão, através do Promotor Tiago Quintanilha Nogueira, apura através de Procedimento Administrativo, supostas omissões das atividades finalísticas e de não encaminhamento e providências dos casos de abuso sexual pelo Conselho Tutelar de Imperatriz/MA.

Segundo denuncias encaminhadas ao MP, casos de omissões das atividades, conflitos internos, morosidade ou não encaminhamentos de casos de abuso sexual, mesmo quando encaminhadas ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Imperatriz/MA, não vem sendo devidamente apuradas, tampouco se resolveram os conflitos ou o ajuste das condutas de ação ou omissão por parte do Conselho Tutelar de Imperatriz/MA, e que tais situações estão prejudicando o desempenho das atividades desse órgão colegiado, tanto entre seus membros, quanto em relação aos outros órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente de Imperatriz/MA.

Segundo apurou até o momento o Ministério Público, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Imperatriz/MA, quando questionado, afirma ter encaminhado todos os casos para serem apurados pela Procuradoria-Geral do Município de Imperatriz/MA, porém, não teria havido qualquer retorno quanto às providências adotadas diante dos fatos narrados

A promotoria em questão ouviu nesta segunda-feira, 17, Conselheiros tutelares sobre os casos em questão, e tais apurações deverão alimentar a investigação do MP sobre o caso, porém, mudanças que já estariam ocorrendo atualmente, como a do Procurador do Municipio, responsável pela analise e despacho das denúncias encaminhadas pelo CMDCA, devem alterar os rumos de alguns casos estranhamente arquivados até então. 

OUTRO PONTO_

Outro fator que deve ser abordado pelo MP e deveria ser inclusive discutido junto a justiça da Criança em Imperatriz, é a desorganização que ocorre no sistema atualmente, onde nem o próprio Conselho Municipal tem qualquer autonomia legal para atuar, ja que nem conferência e nem eleições do CMDCA tem ocorrido, permanecendo, até o momento, apaniguados de ordem política, desqualificando a imagem ordeira e histórica que antes marcava a trajetória do CMDCA.

Durante a semana este canal vai desmiuçar algumas questões que ocorrem dentro do Conselho, e que causam náuseas em tornar público por conta de casos, que, inclusive,  resultaram e grandes conflitos internos, e até prisão de conselheiro. Fato abafado por um procurador do município e outros conselheiros, pasmem!

Após as últimas eleições este canal criticou o enorme esquema de favorecimento dentro do Conselho, mas a preocupação se dava por conta do crime que ocorria naquele momento, e que naturalmente daria lugar para acontecimentos mais graves, já que a moral e a ética dos envolvidos estariam sendo jogadas na lama, portanto, como entregar apuração de prováveis crimes contra a criança e adolescente nas mãos de criminosos?! E foi exatamente isso que vem ocorrendo. O CMDCA de Imperatriz perdeu a moral, a ética e agora serve a grupo político e proteção a estes, mesmo que seja proteger outros criminosos. 

17 fevereiro 2025

Cunhada de Sarney lavou dinheiro de corrupção no Tribunal do Maranhão com cartão de crédito, diz PF

 


O Estadão pediu manifestação da desembargadora via assessoria de imprensa do Tribunal do Maranhão. A reportagem também procurou a assessoria do ex-presidente. Até o momento, eles não se manifestaram.

Em 2022, os gastos de Nelma Sarney no crédito somaram R$ 504 mil – uma média de R$ 42 mil mensais, ou seja, mais que o teto salarial pago ao funcionalismo, que é de R$ 44 mil brutos, ou cerca de R$ 32 mil líquidos. Segundo dados do Portal da Transparência, a remuneração líquida da desembargadora no ano foi de R$ 425 mil.

Nelma está afastada do tribunal há um ano. Seu afastamento é anterior à Operação 18 Minutos. Ela foi acusada de usar o cargo para ajudar um ex-assessor, com quem trabalhou entre 1991 e 2014, a ser aprovado em um concurso de cartórios no Estado.

Para a PF, as despesas no cartão de Nelma foram pagas com dinheiro de corrupção. “É possível inferir que a sua despesa com cartão de crédito pode ter sido paga com recursos de origem ilícita, o que configura modalidade de lavagem de dinheiro”, diz o relatório final da Operação 18 Minutos, documento de 174 páginas que aportou na semana passada no gabinete do ministro João Otávio de Noronha, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A PF resgatou dados sobre gastos da desembargadora com cartão de crédito nos anos de 2015, 2016, 2020, 2021 e 2022. Eles mostram que Nelma usou o cartão para despesas em montante elevado em todo o período.

No primeiro ano da série, 2015, ela gastou R$ 359.491,58. Em 2016, foram gastos R$ 278.341,87. Em 2020, R$ 296.960,52. Depois, em 2021, o cartão de crédito de Nelma Sarney bateu em R$ 353.172,91.

“Verificou-se que a desembargadora não teria patrimônio compatível com os gastos com cartão de crédito nos anos de 2015, 2020 e 2022″, crava a PF.

Peritos federais esmiuçaram a vida financeira e patrimonial da cunhada de Sarney. Eles montaram uma planilha com dados relativos à variação de bens, dívidas, bens livres de dívidas, receitas, despesas, sobra financeira e variação patrimonial descoberto.

“Desse modo é possível inferir que a sua despesa com cartão de crédito pode ter sido paga com recursos de origem ilícita, o que configura modalidade de lavagem de dinheiro”, diz a PF. “Diante dos elementos colhidos é possível afirmar a participação da desembargadora Nelma Sarney na organização criminosa responsável por fraudar processos judiciais envolvendo o Banco do Nordeste.”

As movimentações bancárias da desembargadora chamaram a atenção dos investigadores. A conta dela recebeu 111 depósitos sem identificação de origem no período investigado. Esses repasses somaram R$ 412,6 mil.

A Operação 18 Minutos se debruça sobre a expedição de alvarás judiciais que resultaram no levantamento de quase R$ 18 milhões do Banco do Nordeste para o pagamento de honorários advocatícios. Um dos beneficiados teria sido o advogado Francisco Xavier. O Estadão busca contato com ele. O espaço está aberto.

Segundo a Polícia Federal, três desembargadores e dois juízes de primeira instância montaram um esquema de fraudes para liberação de pagamentos e divisão de dinheiro ilícito no âmbito de ações em curso no Tribunal de Justiça do Maranhão. Os magistrados faziam parte do “núcleo judicial” da organização criminosa, diz o relatório final da Operação 18 Minutos. O documento sustenta que a participação de Nelma Sarney foi “determinante para o sucesso da empreitada criminosa”.

A investigação joga suspeitas sobre a atuação de Nelma desde sua passagem pelo cargo de corregedora-geral do Tribunal de Justiça do Maranhão, em 2015. Segundo a PF, Nelma “teve grande atuação na redistribuição dos processos de interesse da organização criminosa”.

Inicialmente, diz o inquérito, a desembargadora foi responsável pela nomeação do juiz Sidney Cardoso Ramos para substituir o juiz titular da 7.ª Vara Cível de São Luís, José Brigido, durante período de afastamento legal do magistrado. Depois, Nelma também determinou a redistribuição de ação de execução da 7.ª Vara para a 5.ª Vara Cível de São Luís, “sem que houvesse justificativa para tanto”.

A investigação mostra que Nelma Sarney editou cinco portarias em menos de um mês designando magistrados para presidir a ação de execução que Francisco Xavier movia contra o Banco do Nordeste.

Como corregedora-geral, Nelma Sarney teria atuado na designação da juíza Alice Rocha, “também membro da organização criminosa”, para presidir os autos do processo que resultou na condenação do Banco do Nordeste ao pagamento de R$ 14,16 milhões em favor de Xavier.

“Frise-se que, naquela ocasião, a então corregedora Nelma Sarney, sem que houvesse justificativa que fundamentasse, expediu quatro portarias designando e tornando sem efeito a designação de juízes para presidir o feito, culminando na designação final da juíza Alice Rocha”, destaca o relatório agora sob análise do ministro João Otávio de Noronha, do STJ.

Os investigadores recuperaram diálogos via WatsApp entre Nelma e seu genro, o ex-deputado Edilázio Júnior, “quanto às demandas judiciais envolvendo o BNB”. A PF aponta a “influência” de Edilázio sobre Nelma e anexou aos autos prints das conversas entre os dois. O Estadão pediu manifestação do ex-deputado. (Estadão)

Datafolha: Aprovação de Lula desaba para 24% e é a pior de todos os seus mandatos


A aprovação do presidente Lula (PT) desabou em dois meses de 35% para 24%, chegando a um patamar inédito para o petista em suas três passagens pelo Palácio do Planalto. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41%.

Acham o governo regular 32%, ante 29% em dezembro passado, quando o Datafolha havia feito sua mais recente pesquisa sobre o tema. Neste levantamento, foram ouvidos 2.007 eleitores em 113 cidades, na segunda (10) e na terça-feira (11), com margem de erro geral de dois pontos para mais ou menos.

O tombo demonstra o impacto de crises sucessivas pelas quais passa o governo, sendo a mais vistosa delas a do Pix. Ela ocorreu em janeiro, com a divulgação de que o governo iria começar a fiscalizar transações superiores a R$ 5.000 pela modalidade instantânea de transferência bancária.

Ato contínuo, houve uma cobrança da oposição, sugerindo controle indevido, e uma enxurrada de fake news dizendo que haveria uma taxação do Pix. O governo ficou atônito, e restou à Fazenda do ministro Fernando Haddad (PT) revogar a medida.

Lula preferiu atribuir o fiasco à sua comunicação e trocou a chefia do setor, promovendo o marqueteiro baiano Sidônio Palmeira para a vaga do petista Paulo Pimenta. Os problemas, contudo, continuaram.

A inflação de alimentos é um foco constante de preocupação, e o presidente não contribuiu com frases como aquela na qual sugeriu que as pessoas parassem de comprar comida cara. Se na teoria parece lógico, soou como um lavar de mãos, devidamente aproveitado pela mais ágil oposição.

Resultado: Lula colheu a pior avaliação de sua vida como presidente. Antes, havia atingido 28% de ótimo e bom em outubro e dezembro de 2005, no auge da crise do mensalão, em seu primeiro mandato (2003-06). Já o maior índice de ruim e péssimo fora registrado em dezembro passado (34%).

Seu terceiro mandato, iniciado em 2023, vinha sendo marcado por uma certa estabilidade na avaliação. Na média entre nove levantamentos do Datafolha, sua aprovação era de 36% e a reprovação, de 31%. Os números atuais falam por si.

Seu antagonista principal na polarização brasileira, o antecessor Jair Bolsonaro (PL), tinha uma reprovação semelhante a essa altura de seu mandato, marcando 40% de ruim/péssimo. Sua aprovação, contudo, era algo melhor: 31%.

A pesquisa mostra a erosão da popularidade de Lula inclusive em grupos usualmente próximos do petista, o que deve tornar as luzes amarelas acesas no Planalto em vermelhas. São estratos com grande importância eleitoral pelo tamanho.

Na parcela dos que ganham até dois salários mínimos, por exemplo, a aprovação caiu de 44% para 29%. Eles representam 51% da amostra populacional do Datafolha, e a margem de erro no grupo é de três pontos percentuais apenas.

Nos 33% dos ouvidos que só têm ensino fundamental, o tombo foi também de 15 pontos: de 53% para 38%. Aqui, a margem de erro é de quatro pontos.

Mesmo na fortaleza Nordeste, reduto eleitoral por excelência do petismo apesar do avanço do bolsonarismo, houve grande prejuízo, com o ótimo/bom deslizando de 49% para 33%, numa região que concentra 26% do eleitorado, com margem também de quatro pontos.

Entre eleitores de Lula no segundo turno contra Bolsonaro em 2022, o recuo foi de 20 pontos, chegando a 46%. Aqui, a desaprovação quase dobrou (7% para 13%), mas a desconfiança fez a opinião migrar mais para o regular, que foi de 27% para 40%. A margem de erro é de quatro pontos.

Colocando os números de aprovação na forma de saldo, Lula só se sai no azul entre os menos escolarizados, com uma margem positiva de dez pontos, e numericamente entre os nordestinos, com magros três pontos.

Já os piores grupos, em termos de saldo, são as três faixas de renda acima dos 2 mínimos: de 2 até 5 e de 5 até 10 salários (33 pontos negativos em ambos) e acima de 10 (45 negativos), ressalvando que aí as margens de erro são respectivamente de 4, 8 e 12 pontos, para mais ou menos.

A pesquisa não fez especulações eleitorais, mas servirá de combustível para o debate surdo que se ouve nas hostes governistas acerca das chances de Lula em 2026.

Outros levantamentos publicados recentemente apontam que ele segue favorito, mas ainda é cedo e não se sabe o impacto de longo prazo de uma exposição à chuva da desaprovação.

O próprio presidente tem tentado sugerir cautela, dizendo que será candidato no ano que vem “se estiver legal de saúde”. Ele já escolheu uma linha argumentativa, repetida por seus ministros, para explicar a crise em que seu governo se encontra.

“Esse é o meu ano. Eu quero desmascarar essa quantidade de mentira que tem nas fake news, no celular, todo mundo mentindo para todo mundo”, disse em viagem à região Norte na semana passada, restando sabe se isso será suficiente para inverter a curva ora desfavorável de sua aprovação.

Enquanto isso, a oposição se mexe, com os presidenciáveis mais óbvios, como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), e variantes do bolsonarismo das redes, como Pablo Marçal e Gusttavo Lima, testando as águas. Bolsonaro segue inelegível até 2030. (Folha)

STF julgará Josimar Maranhãozinho em caso de propinas no Maranhão...


O Supremo Tribunal Federal marcou para 25 de fevereiro o julgamento da denúncia contra o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), acusado pela Procuradoria-Geral da República de integrar um esquema de venda de emendas parlamentares. 

A Primeira Turma da Corte, sob relatoria do ministro Cristiano Zanin, será responsável por decidir se o parlamentar vira réu.De acordo com o jornal O Globo, além de Maranhãozinho, o deputado Pastor Gil (PL) e o suplente Bosco Costa (PL-SE) também estão na mira da Justiça. A PGR afirma que, entre janeiro e agosto de 2020, o grupo teria cobrado R$ 1,7 milhão do então prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, como “pedágio” para liberar emendas milionárias ao município.

A denúncia partiu do próprio Eudes Sampaio, que procurou as autoridades após ser ameaçado pelo agiota Pacovan, já falecido. O Ministério Público sustenta que trocas de mensagens entre os envolvidos reforçam a existência do esquema. Caso a denúncia seja aceita, Maranhãozinho e os demais investigados passarão à condição de réus no STF.

Braide lidera para o governo, com Lahesio em segundo

 

Levantamento do instituo Paraná Pesquisas sobre intenções de votos para o Governo do Maranhão mostra um cenário positivo para o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).

Segundo a pesquisa, ele tem 32,7% da preferência do eleitorado, seguido por Lahesio Bonfim (Novo), com 24,9%.

O Palácio dos Leões tem 29,8%, divididos entre Orleans Brandão (MDB), com 16,9%; e Felipe Camarão (PT), com 12,9% (veja aqui a íntegra da consulta).

A pesquisa entrevistou 1.548 eleitores em 62 municípios do Maranhão entre os dias 08 e 12 de fevereiro de 2025. O grau de confiança do levantamento é de 95%. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos

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