19 junho 2013

Rildo Amaral diz que Hamilton trava projetos que não são do seu interesse

Mais uma vez nesta legislatura foi possível observar certo descontentamento por parte de vereadores com a gestão da própria casa de leis. A reclamação se deve, basicamente, a alguns projetos de leis que, por não ser de interesse do presidente Hamilton Miranda (PSD), eles simplesmente param ou demoram a passar pelas comissões, como ocorre com a lei que regula o trafego de veículos dentro do centro da cidade e no mercadinho, o principal centro de abastecimento do Sul do Estado, e onde está localizado a maior parte do mercado atacadista. 
Rildo Amaral (PDT)
Para o vereador Silva (PRB), que se aproveitou de um desalento de Hamilton, causado pelo celular, e não ouvindo o discurso,  o alfinetou subjetivamente, e disse, até, que estaria disposto a moralizar a casa se este fosse um dia presidente. Direto ou não, Hamilton Miranda se fez de “ouvido de mercador” (ditado do connor) e até o momento não respondeu ou pediu explicação ao colega vereador, sobre a que o mesmo se referia. 
Se não bastasse, na primeira sessão desta terça-feira (17), com a ausência do vereador e presidente Hamilton, o vereador Rildo Amaral (PDT) disse categoricamente que as leis que iriam de encontro aos interesses do presidente andavam mais lentamente nas comissões e desafiou Hamilton a discutir a lei que regulamenta o serviço de  carga e descarga, de sua autoria.
Mesmo não mais empreendendo no ramo, o presidente da câmara representa, teoricamente,  a classe do mercado atacadista, a mesma que dispõe de pouco interesse para regulamentar o horário para descarga no setor que possui um dos trânsitos mais complexos do centro da cidade. Segundo empresários, as extensões dos horários gerariam um aumento significativo nos custos operacionais, em conseqüência, seria inevitável o repasse aos consumidores.
Hamilton Miranda (PSD)
No inicio do ano foi proposto pela Deputada Valéria Macedo (PDT), a criação de um CEASA (Centro de Abastecimento), em Imperatriz, o que desafogaria o fluxo de automóveis de cargas no centro da cidade e não só isso, mas a criação de um local especifico para esse tipo de serviço que dispõe de um grande potencial econômico. Mas enquanto isso não se concretiza, pois depende da vontade política coletiva, alguma ação que venha organizar a bagunça que se tornou o mercadinho de Imperatriz é o mínimo que os vereadores devem fazer, isto é, se o presidente da câmara entender que é necessário ser feito.

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