04 setembro 2013

Prefeito de São Luis quer emprestimo de quase R$ 100 milhões

Chegou ontem à Câmara Municipal de São Luís mensagem n.º 10/2013 do Poder Executivo submetendo aos vereadores a contratação de um empréstimo de mais de R$ 99 milhões com a Caixa Econômica Federal para a contrapartida ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Como garantia, a administração irá disponibilizar as verbas de Fundo de Participação do Município (FPM) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias
No total, a Prefeitura pretende contrair financiamento de até R$ 99.415.845,10. Essa verba seria para execução da 2ª etapa do PAC 2 que prever pavimentação de ruas, drenagem e sinalização.
Ainda como garantia, a Prefeitura aceita que os recursos sejam transferidos automaticamente do Banco do Brasil para o credor.
O tipo de garantia preocupa o líder da oposição, vereador Fábio Câmara (PMDB), pois a verba do FPM - de acordo com ele - é a base principal de pagamento da folha de pessoal.
"Espero que a análise dessa mensagem seja feita de forma responsável pelos vereadores porque vejo que o prefeito quer empenhar verba do FPM, que é a principal fonte do pagamento da folha de servidores do município, algo que considero temeroso", afirmou Câmara.
Carla Lima
Da editoria de Política

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS
Em Imperatriz, a prefeitura requereu a câmara e deve ser votado amanhã (05), um empréstimo no valor de 50 milhões, que será investido em obras de infraestrutura e saneamento. 
Os vereadores da oposição (PC do B, PT e PDT) questionam o financiamento e até publicam na página social com o intuito de inflar a população a se manifestar contrária a decisão. Em São Luis, os mesmos partidos dos vereadores de oposição a Madeira, possuem um pensamento totalmente diferente e até concordam com o empréstimo que será realizado por Holandinha (PTC), prefeito da capital. 
Apesar de reconhecer que existe uma grande importância na execução dessas obras, o vereador Carlos Hermes (PC do B) refuta, mas concorda por estar incluído na agenda dois bairros que correspondem a seu reduto eleitoral. Se votar contra amanhã, carregará o peso de ter votado contra seu reduto. Rildo Amaral (PDT) e Marco Teorema (PC do B) também correm o risco de terem incluídos seus nomes na lista de votos contrário ao grande bacurí, se optarem por votar contra, o que não ocorre o mesmo com o vereador do PT, Aurélio, eleito pelo bairro Vila Nova e que provavelmente votará contra o empréstimo.
A contradição nisso tudo fica por conta dos questionamentos apresentados pelos vereadores de oposição, que deve ter voto vencido, mas que, por conta da sigla, tem pensamentos oposto se comparado com a vontade que seus partidos possuem em São Luis, que, diferente de Imperatriz; lá eles aceitam o empréstimo.
Sendo assim, é muito fácil compreender o pensamento que invade a consciência bondosa da oposição, que acredita estar sempre em melhores condições para executar se comparar suas atitudes com relação a quem eles contrapõe, como se eles, ou somente eles tivessem submetidos por uma condição superior de realizar.

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