31 março 2019

Vereadores denunciam abandono na Atenção Básica e sucateamento nos Postos de Saúde de Lajeado Novo

Segundo o site do MS existem 2 médicos e mais 20 profissionais de saúde a disposição das UBS, mas a comunidade desconhece esse atendimento. 

Os vereadores Adailton, Ronis, Ana Paula e Luana, da cidade de Lajeado Novo, em visita aos postos de Saúde da cidade se depararam com um total abandono e sucateamento do sistema, muito diferente do que a prefeitura apresenta nos relatórios do SUS (veja imagens no final da matéria). Na Unidade do Povoado Santa Luzia, por exemplo, a UBS não possui nenhuma condição de atendimento, visto que a unidade também se encontra em total sucateamento e abandono, mas a prefeitura nega. 

Após a denúncia sobre as UBS's publicada na rede social dos vereadores, o prefeito Raimundinho tentou desqualificar a denuncia afirmando que as imagens eram falsas. 

Na cidade de Lajeado Novo existem três postos de saúde e naturalmente deveriam existir pelo menos 3 equipes da atenção básica contendo médicos e enfermeiros. Na Unidade de Saúde Michelly S. de Oliveira, estariam trabalhando 11 profissionais de saúde, sendo médico, enfermeiro, agentes de endemias e agentes de saúde, é o que diz o relatório que a prefeitura informa ao Sistema Nacional. A mesma informação está publicada sobre a Unidade Básica Martins Pimenta, mas segundo os vereadores e também uma pessoa da comunidade que o blog holden arruda procurou, mas que preferiu não se identificar por temer represarias, os postos de saúde não estariam funcionando e as equipes cadastradas no sistema do SUS estariam atendendo somente uma vez na semana e não nos 3 postos (visto que um sequer tem condições para isso) e nem seguindo o cronograma de visitas que são fundamentais para a prevenção na saúde pública no município, revela a denunciante.

Se comprovada pelo Ministério Público as denuncias dos vereadores,  o prefeito de Lageado Novo, Raimudinho Barros, estaria prevaricando e burlando dados no site do Ministério para receber valores sobre serviços que não estão ativos ou não são prestados, o que resultaria em ato de improbidade administrativa e possivelmente afastamento do prefeito. 

Cabe agora ao MP averiguar de forma urgente as denuncias.






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