Nos bastidores, Edimilson Sanches estaria praticamente fechado com os comunistas. Na prática o receio do partido em entregar o posto para o filosofo e acabar perdendo para o fisiologismo.
Na ultima reunião do partido, como ocorreu também na penúltima, a estrela querida não chegou a tempo no local marcado. Um interlocutor resolveu ligar e recebeu o seguinte questionamento: Sou um homem de muitos afazeres, de muitas responsabilidades, não tenho motorista, nem carro, na verdade não tenho condução. Se buscarem eu irei à reunião.
Pareci tudo certo, mas as cabeças vermelhas resolveram pensar duas vezes em relação ao próximo convite e procurou desenvolver uma nova articulação, a indicação de um nome.
A estrela do historiador tem incomodado muita gente, principalmente aqueles que dispõem de grupos e reuniões. Há quem diga que as opiniões são centralizadas e os conceitos não são divididos entre a constelação.
É importante observar que não existe o absoluto, a perfeição, nem mágica no sistema real. O Cristo foi morto, crucificado e ressuscitou ao terceiro dia e todas as estrelas são oscilantes, as vezes brilham outras vezes não, de acordo com o tempo e a luminosidade, quer dizer: São instáveis.
Agora os vermelhos dispõem de nome e vontade. Mas é necessário saber em qual grau de estrelismo eles estariam avaliando Sanches. Se estrela do céu ou estrela do mar?
Com o anuncio do professor sobre o assedio que os partidos tem lhe cometido, com certeza um grupo de debate se opõe ao absolutismo, quer dizer, a uma galáxia maior, onde o brilho das estrelas são praticamente iguais e quando não se ver a estrela Dalva, pode se deslumbrar com uma solitária estrela. Quem sabe até cadente, pois é certo que quando uma estrela não brilha ou cai, outras virão.