Weverton une lideranças, até então controversas, em torno de ato político, em Imperatriz

O experiente Ulysses Guimarães (in memorian 1992), seguia sempre o seu mesmo conselho de como deve ser o relacionamento entre políticos. “Nem tão próximo que não se possa brigar e nem tão longe que não se possa reatar” Aos mais jovens dizia: “Não leve suas brigas para casa. Depois sua mulher não vai entender quando tiver de fazer uma cerimônia elogiando seu inimigo”. (“As armadilhas do poder” 1990 de Gilberto Dimenstein – in memorian 2020)

Na noite de ontem em um dos movimentos políticos do Senador Weverton Rocha sentido a candidatura ao Palácio dos Leões, o jantar na residência do ex-prefeito Ildon Marques uniu o atual prefeito Assis Ramos, Ildon e Rildo Amaral – deputado estadual e animador eleitoral da eleição de Marco Aurélio (2020). Uma junção que somente um grande articulador como Weverton poderia proporcionar ao cenário político.

A candidatura de Ildon, por exemplo, é tida pelo palácio como o ensaio que resultou na derrota do candidato governista, e ainda refutado, há época, qualquer junção com o PDT, que seguiu aliado ao PC do B em Imperatriz e consequentemente a derrota. Apesar das controvérsas em torno de Ildon que até então era considerado um aliado de Brandão, o funil deve consolidar em tempo o que poderia ser o replay do erro cometido em Imperatriz, quando foram lançados dois candidatos do governo.

O senador Weverton peregrina desde a quarta-feira (11) em conversas com lideranças e políticos em Imperatriz e encerra a jornada na noite desta sexta-feira, dia 13, com um ato político em que deve reunir a Senadora Eliziane, deputados estaduais e federais, inclusive da base do governador Flávio Dino. A controversa, ainda insiste em torno de aliados que aguardam a decisão do governador sobre qual nome entre Brandão e Weverton deverá ser o candidato do governo, apesar das apostas apontarem, em sua maioria, ao nome do vice, sucessor natural pós-afastamento de Flávio, que concorrerá uma vaga ao senado.

Perguntado hoje, em café da manhã com a imprensa, se poderá desistir de disputar a eleição, disse: “Quem vai me eleger é o povo do Maranhão” “...e por fim, se eu vou recuar... Eu pergunto a vocês, vocês já viram foguete dando ré?” finalizou o Senador.