Apesar de não discordar das constantes busca por aumento de
salário por entidades de representantes de classe, algumas, tendem a se prender
a questões políticas e se esquecem que o real objetivo é a luta de classe, e
não, dos desejos políticos por trás dessa batalha, que termina por afundar a razão.
A busca do Steei parece ter se dilacerado no caminho,
ficando claro, - como eu já havia tratado anteriormente -, que existem questões
e questões, mas no momento em que fica claro o envolvimento de personagens
externas a causa, o movimento passa, de fato, a ser político.
Sendo assim, a causa deve ser tratado de forma diferenciada, visto
que existe mais que seus direitos a serem debatidos, pois a paralisação
realizada de forma premeditada sempre que se inicia o período letivo, também
tende a prejudicar a outra parte, que não está nem um pouco preocupada com A ou
B, mas em começar o ano com aula e terminá-lo, como as demais escolas terminam,
com aula.
Visto as duas partes com imparcialidade, se percebe que uma, até então incomunicável, tende a escolher a forma
complexa de começar as negociações, usando sempre a paralisação ou greve, como se fosse uma solução irremediável.
O secretário de educação do município deixou clara a
intenção do governo em negociar e negociar, dispensando a parte política e com
maturidade, sempre colocando que estava disposto a negociar.
O importante,hoje, não é a versão do sindicato e, ou, o lado do governo, mas da
parte que sempre será a mais prejudicada, que neste caso, ambos devem se atentar e colocar em primeiro plano, esquecendo o fato político.
Ficou claro que a maioria dos
servidores desta entidade não aderiram ao movimento e escolheram permanecer de fora, percebendo que há uma outra intenção na questão que, colaborou ainda
mais para reafirmar o que já se havia percebido; Começou as eleições de 2014.
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