02 agosto 2011

DELEGADOS TENTAM INTIMIDAR JORNALISTAS DE IMPERATRIZ "Advogado atesta que a maioria absoluta dos profissionais da imprensa imperatrizense é cidadão idôneo"

                                     
Imperatriz – O advogado Marco Aurélio Gonzaga Santos, que defende os jornalistas no episódio envolvendo o delegado Leonardo André Carvalho, informou ontem à reportagem que não vê “relevância penal na solicitação feita pela delegada Carolina Cardoso de Sousa do programa “Fidelis Uchôa” (TV Band) que fez comentários sobre a atuação do trabalho do delegado Leonardo Carvalho”.

“Gostaria de informar que não vejo razão jurídica para que a imprensa fique cesseada no exercício do seu trabalho em Imperatriz, pois a cidade sempre se notabilizou por ter uma imprensa livre, democrática, aberta e participativa na cobertura dos fatos e acontecimentos de Imperatriz”, disse ele.

Marco Aurélio atesta ainda que a maioria absoluta dos profissionais da imprensa imperatrizense é cidadão idôneo, trabalhador e que prestam um grande serviço em benefício ao povo de Imperatriz. “Esse profissionais divulgam os fatos e acontecimentos do dia-a-dia dessa cidade e da região Tocantina”, disse.

DIREITO

Ele diz ainda que, “com todo respeito às autoridades implicadas, não vê razão jurídica, pois o direito processual penal deixa claro que a publicidade e a revelação dos acontecimentos se dar como prioridade”. O direito penal é regido fundamentalmente pelo princípio da publicidade, onde alguém implicado em um procedimento criminal infelizmente está sujeita a investigação criminal e aos dissabores da ação penal.

Segundo ele, o episódio decorre de um caso ocorrido de grande repercussão na cidade de Montes Altos - 60 km de Imperatriz, onde o irmão do prefeito foi assassinado e amplamente divulgado em todos os veículos de comunicação de Imperatriz, do Maranhão e do Brasil.

Por Gil Carvalho/Tribuna do Tocantins

5 comentários:

Caugusto disse...

Felizmente não é o advogado que tem que fazer esse juízo de valor. Quem deve fazê-lo é o juiz.

As coisas não se resolvem agindo assim, seguindo o exemplo da parte incompetente da nossa imprensa, que julga antes do juiz, condenando e sentenciando o preso diante das câmeras, ali mesmo nas dependências da delegacia. Que papel interessa a imprensa continuar fazendo? Filmar a briga de duas drogadas, incentivando-as a se espancar como os romanos incentivavam os gladiadores no Coliseu, para depois postar o vídeo no Youtube? Sintonizar clandestinamente um HT na frequência do rádio da polícia? Desrespeitar as normas de trânsito e pegar “carona” na preferencia de passagem das viaturas policiais. Filmar e veicular imagens sem autorização?

O trabalho da imprensa é bom e necessário, mas quando feito com responsabilidade.

Quanto à Sala de Imprensa Manoel Cecílio, é mais uma vergonha para o Estado. Empresas privadas, emissoras de TV que lucram muito com anunciante, não têm direito a sala exclusiva dentro de um prédio público. Se têm, por que as outras delegacias de polícia do Brasil não disponibilizam tal “direito”? Aquela sala deveria ser melhor aproveita. Transformá-la em sala para de registro de BO é uma boa ideia. Assim o cidadão que vai apenas registrar um boletim sobre perda de um documento, por exemplo, não passaria por constrangimentos desnecessários. A imprensa, salvo autorização contrária, deve filmar do lado de fora.

Lídio Emanuel, Jornalista disse...

O nome certo não é cessear, mas sim CERCEAR, QUE SIGNIFICA restringir, limitar, cortar: cercear as liberdades do indivíduo. Com um português desse, não há como se falar em imprensa livre e democrática. A imprensa de Imperatriz é sim muito tendenciosa, como é em todo interior do Brasil. É preciso melhorar muito para ter como cobrar!

Caugusto disse...

Esse "cessear" é apenas um dos diversos erros crassos do texto, Lídio. No terceiro parágrafo, as concordâncias nominal e verbal foram assassinadas com requintes de crueldade. Eu teria vergonha de assinar um texto desses. E ainda mais assinar como jornalista, pois presume-se que um jornalista sempre revisa os textos que escreve. É o mínimo que se espera de um profissional que vive da escrita, da informação.

E só pra constar, não sou estudante de jornalismo e muito menos policial. Sou apenas um cidadão que gosta de olhar as coisas além das suas superficialidades.

nonoh disse...

Com os holofotes voltados para Muamar Kadhafi e Lady Gaga,quase me esqueci do destrambelhado ex-vereador – o ex é por minha conta – Raimundo Roma. Mas, como bem já dizia minha vovozinha que quem gosta torna,eis que do nada,do nada mesmo,surge o homem dos olhos esbugalhados e da voz desenxabida. Ou seja,Roma- e suas papagaiadas- está de volta à ribalta
Dessa feita,as pretensões do dublê de vereador Roma, que um dia foi gerado das entranhas do político mais apressado e capcioso do Brasil,“the flash” – leia-se João Batista-,foi além de suas possibilidades. Dizendo-se jornalista,mesmo sem ter cursado um período sequer de jornalismo,Roma encabeça uma lista de repórteres desinformados,que pretendem,a qualquer custo,instalar em Imperatriz(MA),uma espécie de um 4º poder. Isto é,Roma quer estabelecer uma “nova ordem” municipal na Cidade do Frei.
Para tanto,Raimundo Roma quis calar e intimidar o Delegado Leonardo André com suposições levianas e com prognósticos rudimentares. Porém,é aí onde a porca torce o rabo.Pois um Delegado da estirpe do Dr. Leonardo,não vai se deixar calar por causa de uma circunstância medíocre e insustentável como essa, gerada a partir da ignorância de uma meia dúzia de pessoas que, por empunhar um microfone,se acham capazes de cobrir qualquer matéria. Ledo engano.
Além de ferir a Lei 7.210(LEP), de 11 de julho de 1984, no seu artigo 41,inciso VIII, que está em consonância com a Resolução nº7 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária no art. 6,Raimundo Roma fere também os bons costumes e,fere ainda,a paciência das pessoas que,em um ingrato dia,o elegeram.
Assim,se a Lei faculta direitos contra a exposição e a execração pública de um preso,que dirá de uma pessoa que está nas dependências de uma delegacia e que sequer foi julgado por suposto delito.
A bem da verdade,esse capadócio apresentador de um programa matutino, que mais se assemelha com a antessala do diabo,vive de explorar,em tom espalhafatoso,os acontecimentos relacionados a pessoas de bem de nossa cidade. Com notícias que visam não a simples informação,mas que têm caráter espetaculoso,Raimundo Roma escandaliza a dignidade humana de uma pessoa idônea. E não para por aí. Roma já teceu o Kit-juquira. Já quis processar um famoso blogueiro de nossa belíssima cidade margeada pelo rio Tocantins. E,certamente,esse pusilânime vereador ainda vai aprontar muito. É só esperar.
Ademais,Raimundo Roma até tentou constranger os delegados de Imperatriz,só esqueceu de combinar com o Delegado Leonardo. Dr. Leonardo e sua verve intrínseca jamais se deixará persuadir. E isso é louvável.

nonoh disse...

Com os holofotes voltados para Muamar Kadhafi e Lady Gaga,quase me esqueci do destrambelhado ex-vereador – o ex é por minha conta – Raimundo Roma. Mas, como bem já dizia minha vovozinha que quem gosta torna,eis que do nada,do nada mesmo,surge o homem dos olhos esbugalhados e da voz desenxabida. Ou seja,Roma- e suas papagaiadas- está de volta à ribalta
Dessa feita,as pretensões do dublê de vereador Roma, que um dia foi gerado das entranhas do político mais apressado e capcioso do Brasil,“the flash” – leia-se João Batista-,foi além de suas possibilidades. Dizendo-se jornalista,mesmo sem ter cursado um período sequer de jornalismo,Roma encabeça uma lista de repórteres desinformados,que pretendem,a qualquer custo,instalar em Imperatriz(MA),uma espécie de um 4º poder. Isto é,Roma quer estabelecer uma “nova ordem” municipal na Cidade do Frei.
Para tanto,Raimundo Roma quis calar e intimidar o Delegado Leonardo André com suposições levianas e com prognósticos rudimentares. Porém,é aí onde a porca torce o rabo.Pois um Delegado da estirpe do Dr. Leonardo,não vai se deixar calar por causa de uma circunstância medíocre e insustentável como essa, gerada a partir da ignorância de uma meia dúzia de pessoas que, por empunhar um microfone,se acham capazes de cobrir qualquer matéria. Ledo engano.
Além de ferir a Lei 7.210(LEP), de 11 de julho de 1984, no seu artigo 41,inciso VIII, que está em consonância com a Resolução nº7 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária no art. 6,Raimundo Roma fere também os bons costumes e,fere ainda,a paciência das pessoas que,em um ingrato dia,o elegeram.
Assim,se a Lei faculta direitos contra a exposição e a execração pública de um preso,que dirá de uma pessoa que está nas dependências de uma delegacia e que sequer foi julgado por suposto delito.
A bem da verdade,esse capadócio apresentador de um programa matutino, que mais se assemelha com a antessala do diabo,vive de explorar,em tom espalhafatoso,os acontecimentos relacionados a pessoas de bem de nossa cidade. Com notícias que visam não a simples informação,mas que têm caráter espetaculoso,Raimundo Roma escandaliza a dignidade humana de uma pessoa idônea. E não para por aí. Roma já teceu o Kit-juquira. Já quis processar um famoso blogueiro de nossa belíssima cidade margeada pelo rio Tocantins. E,certamente,esse pusilânime vereador ainda vai aprontar muito. É só esperar.
Ademais,Raimundo Roma até tentou constranger os delegados de Imperatriz,só esqueceu de combinar com o Delegado Leonardo. Dr. Leonardo e sua verve intrínseca jamais se deixará persuadir. E isso é louvável.

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