
Exames toxicológicos detectaram o pesticida “chumbinho” no chocolate, no sangue e na urina das vítimas. O crime ocorreu em 16 de abril, quando um motoboy entregou o ovo com um bilhete assinado “Com amor”. Horas depois, Luís Fernando, 7 anos, e Evellyn Fernanda, 13 anos, morreram intoxicados. A mãe, Mirian Lira, sobreviveu após internação.
A Polícia Civil rastreou a trajetória de Jordélia, que viajou de Santa Inês a Imperatriz usando nome falso e peruca. Câmeras a flagraram em um hotel e em uma loja de chocolates. Testemunhas confirmaram a compra do ovo, e uma ligação anônima à casa da vítima após a entrega reforçou as provas.
Além disso, o companheiro atual de Mirian revelou que Jordélia é sua ex-namorada, apontando para motivação passional. Foram apreendidos itens como perucas, embalagens de chocolate e bilhetes de ônibus, indicando ação premeditada.
Jordélia admitiu comprar o ovo, mas nega ter adulterado o doce. A defesa ainda não se manifestou oficialmente. Ela está recolhida no presídio feminino de São Luís e aguarda julgamento por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
O caso foi solucionado com a atuação conjunta da Delegacia de Homicídios de Imperatriz, Delegacia Geral, Delegacia Regional de Santa Inês, Centro de Inteligência da SSP e Perícia Oficial.
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