30 junho 2011

Dra. Conceição responde em oficio a solicitação do Deputado Davi Jr


O Deputado Federal do Maranhão, Davi Alves Jr. Solicitou a Dra. Conceição atual gestora da saúde,  informações proveniente de recurso que o mesmo enviou através de emenda ao município de Imperatriz.

A nota do Deputado condiz perfeitamente com o seu mandato e que a secretária não deixou de citar, o grande serviço que o mesmo tem prestado a nossa cidade e região, com os esforços de Davizinho, como ela mesma carinhosamente preferiu chamar em sempre priorizar nossa cidade ao destinar recursos.

 Dra. Conceição, vem conduzindo com excelência sua pasta. Para poucos, o requerimento do Deputado soou como uma voz de “ET” quer dizer, coisa de outro planeta, como se não fosse seu dever pedir tais esclarecimentos.

Mui respeitosamente a Dra. Conceição fez questão de prestar todas as informações, pois é dever tanto dela na aplicação dos recursos como do Deputado em fiscalizar.

Segue abaixo cópia do Oficio:


 Oficio resposta a solicitação do Deputado Daví Jr


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 Extrato que identifica o deposito bancário e o valor repassado, aguardando processo de licitação


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Oficio do Deputado, onde o mesmo faz a solicitação.
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Estrada esburacada quase causa acidente com Deputado


Chiquinho escórcio ao retornar do arraiá da gameleira quase sofreu um acidente. É que devido às péssimas condições da estrada que liga João Lisboa à Imperatriz, o seu veículo teve um pneu estourado, o que faz o veículo perder totalmente o controle e estabilidade.

Recentemente um deputado Federal do Maranhão perdeu sua vida em um acidente. Talvez com esse susto, o deputado Escórcio convoque mais uma audiência para resolver esse transtorno que gera prejuízos a sociedade e pode causar um enorme prejuízo também a câmara Federal

É ou não é?

Após a entrevista concedida pelo advogado, um jornalista chegou a escrever no facebook uma declaração de um militante pedetista.

Outro militante que não teria diretamente, muito haver com o caso resolveu choramingar.


A nota afirmava que o deputado não seria candidato a prefeito. No decorrer do debate e com as espinhas saltitando, a nota foi incrivelmente retirada. Segundo um “aspone” o jornalista teria recebido uma ligação da capital e logo depois a nota desapareceu.

Nota: Discurso do Daví

Já  que a parte do Deputado Davi Jr. resolveu emitir nota pra tudo que ele resolveu discordar da semana passada pra cá. Que tal o deputado enviar seu primeiro discurso para que nossa região tire esse negocio da cabeça em dizer que o deputado nunca discursou na tribuna federal.

Nota: Cocô do cavalo

A lei de autoria do vereador Zé do Creia determina que o cavalo que fizer suas necessidades no meio da rua, será autuado e seu proprietário terá que juntar.


A lei apesar de ser engraçada, mas de suma importância, não recebeu uma vírgula na imprensa. Talvez não tenha muita importância esse negocio de cocô de cavalo.

Mas é claro que uma boa assessoria de imprensa faz com que mesmo esse tipo de obra seja conhecida.

Quadrilha: Emiliano é vaiado na abertura da festa. Escórcio prestigiou o pão e circo.


Na abertura da quadrilha junina, o tradicional arraiá de João Lisboa o prefeito Emiliano Menezes resolveu fazer um precipitado discurso. Em pauta afirmou: Agora vou começar a governar a cidade!


Com a frase de impacto, referindo-se à recente decisão do T R E, o prefeito foi motivo de gozações pela platéia que aguardava ansiosa pelo inicio do evento.

Emiliano após a calorosa recepção resolveu encerrar o discurso e comemorar mais um “pão e circo” na cidade. A festa é mais uma dos eventos patrocinados com recursos públicos.

Ontem (29), a festa foi animada pelo deputado Chiquinho Escórcio, que não moderou o discurso e tomou quase 10 minutos com as famosas invenções do século.

Chiquinho informou a população que já trouxe o curso de medicina para Imperatriz, o GTA, inaugurou a nova rodoviária e o trem de passageiros para Açailândia. Um perfeito... “Se colar, colou” ! Como o velho lobo, que até um avião passando por Imperatriz, seria projeto seu para o povo do Sul do Maranhão.

O povo é humilde na gameleira. Mas não deve ser tratado como inocente.

E assim a farra municipal segue. E o povo contente, lota o coliseu para prestigiar o rei que em 2012 distribuirá o trigo, para matar sua fome política e voraz, de perpétuar a familia Menezes no poder.


Aprovada em comissão regra para garantir fidelidade a partidos

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (29), em caráter terminativo Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. , relatório favorável de Eunício Oliveira (PMDB-CE) a projeto que inclui na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995) regra sobre fidelidade partidária. A matéria é de iniciativa da Comissão da Reforma Política e e tem como um dos objetivos principais desestimular o "troca-troca" de partidos.
O projeto (PLS 266/11) incorpora na legislação entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de que a desfiliação da legenda, sem justa causa, deve ser punido com a perda do mandato.


O projeto estabelece como causas justas para o desligamento algumas situações alheias à vontade do político eleito: a incorporação ou fusão do partido com outra agremiação; a mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; e a grave discriminação pessoal. Nesses casos, não se justifica a perda de mandato.



O texto original também previa a migração para partido novo como causa justa, mas destaque apresentado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), aprovado por sete votos a seis, retirou essa possibilidade. Assim, se o projeto for aprovado, quem sair do partido para ingressar em legenda nova deverá perder o mandato.

Conforme Demóstenes, o Supremo Tribunal Federal (STF) já se posicionou contrariamente à possibilidade de desligamento quando da criação de legenda, apesar de a hipótese ser aceita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Iara Guimarães Altafin / Agência Senado


29 junho 2011

Resposta ao Blogueiro Frederico Luiz: Valéria tem o direito de participar do debate político de Imperatriz, mas antes com a palavra o deputado Carlos Amorim


Caro Frederico Luiz,

Carlinhos e Valéria
Vamos colocar as coisas nos seus devidos lugares, pois como disse o personagem “Riobaldo”, de Guimarães Rosa, “o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”. O prefeito Madeira está no “meio da travessia”, no “estar indo” e não na saída, como diz o poeta mineiro. No meio da travessia é que se sabe com quem realmente se pode contar.

Em primeiro lugar, quero lhe informar que Deoclides Macedo jamais defendeu qualquer candidatura em Imperatriz para as eleições de 2012, como você informa em seu post. Isso foi uma interpretação sua, quando este se referia naturalmente a política estadual.

Eu estava no dia inauguração do Complexo Esportivo de Porto Franco e não vi e nem ouvi o prefeito falando da candidatura do PDT em Imperatriz.

Deoclides é um líder regional, mas é prefeito de Porto Franco. Não sendo seu habitat eleitoral natural Imperatriz e pelo comportamento prudente com colegas prefeitos, jamais iria se manifestar assim, especialmente sabendo que o prefeito Madeira e o PSDB são os naturais aliados do PDT no Maranhão desde 2002, com a renúncia da candidatura de Roberto Rocha para ajudar Jackson Lago e o próprio Deoclides Macedo que, à época integrava a chapa como vice. Depois veio as alianças de 2006 e 2010, fora as municipais como em Porto Franco em que Aderson Marinho (PSDB) por dois mandatos é o vice-prefeito.

Em segundo lugar, a idéia de que Valéria não deve participar do debate político de Imperatriz é, em certa medida, preconceituosa. E expressa implicitamente que ela deve se importar apenas com Porto Franco e outros municípios da região. Não existe “região de Porto Franco”, mas sim a região tocantina do nosso tão sonhado Maranhão do Sul onde Valéria foi proporcionalmente a mais votada na última eleição.

Acho que a idéia é equivocada. Para mim todos os deputados da região têm responsabilidades com Imperatriz e todos foram votados na cidade e são da região. Imperatriz é a nossa capital regional.

Além disso, Valéria mora em Imperatriz há mais de 13 anos desde que se casou com Marco Aurélio.

Em terceiro lugar, você quer que a deputada Valéria Macedo se manifeste sobre a candidatura do companheiro de partido Carlos Amorim em razão de o marido dela defender publicamente a continuidade da aliança do PDT com o PSDB e de ter supostamente o irmão dela defendido a candidatura de Carlos Amorim.

Ocorre que até agora o deputado pedetista Carlos Amorim (PDT) não disse que é candidato em Imperatriz. Vejam que a pessoa mais interessada na questão não assumiu a condição de pré-candidato. Ao contrário, resolve lançar evasivas de que se “Madeira não recuperar a credibilidade”, “que a direção nacional quer candidatura em todas as cidades de mais 100 mil habitantes”, de modo que para a deputada se manifestar sobre a posição de um colega de partido é necessário antes de qualquer coisa que este assuma sua posição.

Parece que a pré-candidatura de Carlos Amorim é mais um desejo de alguns poucos aliados do que dele próprio.

Penso que apenas depois que o deputado Carlos Amorim decidir sobre sua candidatura ou não, de forma concreta, certa, caberá a ela se manifestar. Antes, não. Se tem alguém que deveria dizer se é candidato ou não agora é o companheiro Carlos Amorim.

Outro ponto. Esta estória de dizer que o PDT Nacional já decidiu que em Imperatriz tem que ter candidatura é balela. Todo mundo que milita na política partidária sabe que os partidos políticos quando muito tem o poder de coartar candidatura, ou seja, os partidos políticos (todos) tem força apenas para impedir determinadas candidaturas.

Agora, a decisão de ser candidato mesmo depende mais do pretenso candidato do que do partido. Isso acontece até quando o partido quer lançar um candidato de qualquer jeito. Mesmo nestes casos é preciso encontrar um “doido” que se disponha a se lançar na arena política e correr todos os riscos.

Assim, antes de qualquer outra manifestação quem tem que dizer o quer realmente quer é o companheiro Deputado Carlos Amorim e não Valéria Macedo.

Desse modo, afirmo-lhe que Deoclides nunca entrou na questão de Imperatriz e pelo que conheço dele não meteria sua colher na sopa dos outros. Agora o Marco Aurélio tem liberdade e autoridade para dizer o que pensa sobre os destinos de nossa cidade.

Por Josué Moura

E os vereadores de Imperatriz... Sabem mesmo fazer leis?


Vereador Luiz Gonçalves fez uma lei e pede que o município fiscalize. A lei é simples. Mas será se teria mesmo a necessidade da câmara de vereadores fazer tal lei?

A lei pede que o município obrigue as empresas de ônibus coletivo, a colocarem seus respectivos escapamentos  para cima. Para que não jogue a fumaça para o rosto das pessoas e minimize a exposição das pessoas a fumaça.  Na teoria é ótima a idéia do legislador. Mas o importante seria os autores das leis observarem questões técnicas.

Ao debater a lei, as questões sociais e os benefícios soam os hormônios e mostram realmente que a população será beneficiada, mas os conceitos técnicos revelam a impossibilidade do cumprimento da lei, até porque os veículos são fabricados observando as leis, não havendo, portanto como uma empresa de ônibus mudar um sistema feito pelo fabricante e totalmente de acordo com as exigências. Isto é, até 2008.
Antes de 2009 os veículos tinham direto de fábrica os escapamentos no sentido horizontal. Após isso, todos os veículos foram fabricados com escapamento vertical, justamente para se enquadrar a lei aprovada no senado e feita pelo então senador Onofre Quitan, já falecido.

Portanto a lei que já existe, foi novamente criada pelos vereadores de Imperatriz. Segundo o mesmo texto do Senador, todas as empresas teriam 1 ano para adequação, devido exatamente a estudos relacionados.
Uma saída mais justa para a causa do nobre vereador, seria não exatamente uma lei, mas a cobrança por parte dos próprios legisladores, que as empresas de ônibus seguissem o que manda o contrato de concessão, feito entre a prefeitura e VBL, empresa que explora o serviço, onde especifica o ano da frota que poderá explorar o serviço, que no papel, é de apenas 10 anos.

Somente o cumprimento do contrato imputaria no fim da lei do vereador, pois os ônibus que explorariam o serviço já estariam de acordo com a lei Federal. Quer dizer, com o escapamento pra cima.

Esposa do Deputado Pádua teria mandado sujar o local de óleo queimado para as pessoas não sentar




Duas Clinicas de olhos situadas na Rua Alagoas com João Lisboa tiveram partes da frente surjas com óleo queimado, segundo testemunhas que não quiseram se identificar, o óleo jogado nos locais teria sido uma ordem de Marilda Albuquerque, esposa do Deputado Estadual Antonio de Pádua.

Segundo uma adordista( Garota que trabalha em frente as Clinicas de olhos no convencimento de clientes para outras clinicas) os locais foram manchados por ordem da esposa do deputado Pádua, elas contaram que no local já foram colocados pontas de lança, inclusive idosos tiveram mãos furadas, agora resolveram mudar para óleo queimado.

Segundo o repórter Fidelis Uchoa que tentou entrevistar a esposa do deputado sobre a denuncia que ela teria mandado um funcionário colocar o óleo, ela se negou a falar sobre o assunto.



Por Pinheiro/Noticia da Foto

28 junho 2011

Uma entrevista bombástica sobre a sucessão municipal em Imperatriz, com o advogado Marco Aurélio Gonzaga Santos, marido da deputada estadual Valéria Macedo (PDT) .



Marco Aurélio é professor da Universidade Federal do Maranhão em Imperatriz, atualmente licenciado, professor de Ciência Política e direito público e advogado constitucionalista. Advoga para o PDT desde 2002 quando Jackson Lago foi candidato e teve como vice-governador o cunhado de Marco Aurélio, Deoclides Macedo (PDT), atual prefeito de Porto Franco.

 Holden: Recentemente o senhor escreveu post em seu blog sobre a política de Imperatriz denominado de O“fogo amigo contra Madeira em Imperatriz”, no qual o senhor faz análise política dos pré-candidatos de Imperatriz.
 O senhor foi advogado do PT de Imperatriz, chegando mesmo a ser Procurador Geral do Município no governo Jomar Fernandes (PT) em 2001, é homem de confiança do prefeito de Porto Franco Deoclides Macedo, também tem ligações com o Deputado Federal Domingos Dutra (PT), foi filiado ao PCdoB de Imperatriz e tem ligações com o ex-juiz e deputado federal Flávio Dino. Com o PSDB o senhor tem ligações com o ex-deputado federal Roberto Rocha e os atuais deputados federais Carlos Brandão e Hélio Santos com quem Valéria fez dobradinha em alguns municípios.
 Por último, diz-se que o senhor é o responsável pela sua mulher ter se aproximado do governo Roseana Sarney, especialmente do Secretário de Estado da Saúde Ricardo Murad (PMDB) e do Chefe da Casa Civil ex-prefeito de São José de Ribamar Luis Fernando. Agora nas festas juninas o senhor foi visto com o prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB) em Imperatriz no encerramento do Salimp e no arraial da beira-rio. Em termos políticos, o senhor se sente alinhado a quem em Imperatriz?
 Marco Aurélio Gonzaga: Minha posição política é a mesma e não me considero uma espécie de “animal político” como sua pergunta parece ensejar. No espectro político ideológico minha posição política é a mesma desde que iniciei minha atividade política ainda nos bancos acadêmicos: sou de centro-esquerda. Afino-me muito com as idéias do filósofo John Rawls e do economista Amartya Sen. Essas idéias políticas buscam-se colocar entre a proposta socialista-comunista de negação absoluta do mercado e a liberal que se caracteriza por negar com veemência os direitos dos trabalhadores.
 No Brasil não há mais espaço político e social para revolução socialista ou comunista, no sentido de instalação de nova ordem político-jurídica. A maximização ainda possível atualmente é promover a reforma do Estado e o aperfeiçoamento institucional, de modo a permitir que a sociedade tenha pleno controle do poder constituído. Não faz mais sentido político ver o mercado como uma instituição diabólica. O Estado, a sociedade e o mercado são elementos de uma mesma e conexa realidade política.
A sociedade precisa avançar nos mecanismos de controle dos detentores do poder político e econômico. O liberalismo social e o ambientalismo e outras políticas progressistas precisam ser aprofundadas.
 Holden: Como o senhor explica essas suas múltiplas relações político-partidárias?
 Marco Aurélio Gonzaga: O Caetano Veloso costuma dizer que “o Brasil não é para amadores”. Eu digo que o Maranhão é um estado complexo e as forças políticas são multifacetárias. Até a governadora Roseana Sarney (PMDB) que é beneficiária de um grupo detentor das“reais forças do poder”, para usar uma expressão de Ferdinand Lassalle, entendeu importante incluir o PT maranhense para sua conjuntura política.
 Aliás, quem não se lembra da candidatura de Ricardo Murad a governador pelo PSB nas eleições de 2002, que inviabilizou o segundo turno com astuciosa estratégia jurídica e viabilizou a eleição de Roseana contra Jackson no primeiro turno?
 Em outros termos, até quem tem a dominação política tradicional, institucional e econômica no Maranhão, como é o caso de Sarney, entende necessário reproduzir a aliança nacional PT-PMDB aqui no Maranhão. Diga-se logo que isso não é exclusivo da família Sarney. O próprio ex-governador Jackson Lago (PDT) fez alianças com forças as mais diversas e muitas conservadoras para poder chegar ao Palácio dos Leões.
 O ex-presidente Lula, a partir da Carta aos Brasileiros, mudou o seu partido de revolucionário para reformista e socialdemocrata e fez um grande governo, apesar de ainda hoje existir muitos companheiros do PT que ainda compreendem o partido como revolucionário.
 Não temos apenas um presidencialismo de coalização no Brasil. Esse fenômeno político se reproduz nos níveis de estados e municípios. Quem não entender isso não vai mudar nada no Brasil porque nem chegará ao poder.
 No Brasil e no Maranhão as forças políticas se antagonizam entre a direita toda poderosa e conservadora e a esquerda com a cantilena da mudança, mas no final das contas o fiel da balança mesmo passa pelo centro do espectro político ideológico tanto do ponto de vista dos partidos políticos como da sociedade e dos agentes políticos.
Holden: Em sua opinião em Imperatriz qual o caminho ideológico a seguir?
 Marco Aurélio Gonzaga: Risos. Penso que já tivemos à direita com Ildon Marques (PMDB), à esquerda com Jomar Fernandes (PT) e agora estamos caminhando para espectro centro-esquerda, mas especificamente para a social-democracia com o prefeito Madeira (PSDB).
 Holden: Isso a seu ver é bom ou ruim?
 Marco Aurélio Gonzaga: Não sei se é bom ou ruim. Sei que é a realidade política, social e econômica da sociedade imperatrizense. Na obra “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel ele diz que “os homens são ingratos, volúveis, dissimulados, simuladores, invejosos, ambiciosos, maldosos”, dentre outras coisas nada alvissareiras. Por outro lado, Jean-Jacques Rousseau acredita que o homem é um bom selvagem e diz que “a falta de bondade não significa que haja maldade na natureza humana”. Com quem você acha que está à razão?
 Holden: A Deputada Valéria Macedo tem tido forte atuação nas questões de interesse de Imperatriz, como por exemplo, a indicação formal do curso de medicina e a construção do Socorrão Regional, além de protagonizar na Assembléia a questão do Maranhão do Sul. Já o senhor há muito tempo participa da política de Imperatriz, mas Valéria tem domicílio eleitoral em Porto Franco. Duas pergunta numa só: É verdade que Valéria vai transferir seu domicílio eleitoral para Imperatriz? Nas eleições do ano que vem vocês terão participação aqui?
 Marco Aurélio Gonzaga: A questão do domicílio está sendo avaliada com muito cuidado. O fato é que Valéria e eu desde o casamento moramos em Imperatriz e na mesma casa há mais 12 anos. Do ponto de vista jurídico ela estaria respaldada para mudar de domicílio. Quanto a sua segunda pergunta afirmo-lhe que vamos participar sim do processo político eleitoral.
 Holden: O PDT terá candidatura própria ou vai se aliar com quem?
 Marco Aurélio Gonzaga: Não sei e nem tenho o poder de dizer o que vai fazer o PDT nas eleições do ano que vem. Sou apenas advogado do partido, mas em Imperatriz penso que a melhor alternativa para o PDT é apoiar a reeleição do prefeito Madeira e manter a aliança com o PSDB.
 Holden: Quer dizer que o senhor não se alinha ao vice-prefeito Jean Carlo e ao deputado Carlos Amorim na questão de Imperatriz?
Marco Aurélio Gonzaga: Tenho as melhores relações pessoais com Jean e com o deputado Carlinhos Amorim. No PDT há muita gente que defende isso eles não estão sozinhos... Pessoalmente, vejo essa questão sob dois enfoques: O primeiro é o enfoque partidário. Para o partido não resta dúvida que seria muito bom poder ter um candidato competitivo em Imperatriz nas eleições de 2012 e o nome do Deputado Carlos Amorim é um grande nome, não resta dúvidas. Respeitadas às opiniões de colegas em sentido contrário, porém, a realidade política é outra. Não vislumbro as condições político-partidária suficientes para candidatura própria do PDT em 2012 em Imperatriz e, neste sentido, uma aliança fundamentada em metas e num planejamento do qual o partido participe e tenha voz, a mim me parece à melhor alternativa. Só colocaria esta condição, pois o PDT não pode ser apenas um coadjuvante sem forma e sem conteúdo do PSDB como parece ser hoje no governo Madeira.
 Finalmente a “união poética” timbrada por Roberto Rocha entre “o tucano e a rosa” precisa ser uma união de conteúdos programáticos, com metas claras, participação mais condizente com o tamanho que o PDT tem hoje com dois deputados na região e em Imperatriz.
 Holden - Então o senhor defende a continuidade, acha que o prefeito Madeira merece mais quatro anos para conseguir fazer a grande mudança que se propôs em Imperatriz?
 Marco Aurélio Gonzaga - Claro, esse é outro aspecto que merece realce é o que diz respeito à ânsia por mudança em Imperatriz. A administração pública no Brasil sofre da doença crônica da falta de continuidade das políticas públicas. Provavelmente se no âmbito nacional não tivéssemos tido uma estabilidade política nos governos FHC e Lula e desejável agora no governo Dilma não teríamos avançado como país tanto. Os países desenvolvidos caracterizam-se por várias coisas juntas, dentre as quais estabilidade política e econômica.
 A estabilidade política,  quando a administração do prefeito é razoável, é um caminho seguro para a população diante da incerteza do que poderá vir pela frente. A administração do prefeito Madeira tem problemas, mas não pode se dizer que é ruim.  Imperatriz é uma cidade grande, com desafios diversos que não podem ser vencidos em apenas quatro anos e não acho que o experimentalismo político seja o melhor caminho para resolução de nossos problemas.

E o PDT daqui ?

Apesar dos nervos mais amenos, o vice Jean ainda não conseguiu implementar seu comando dentro do partido. Como é de conhecimento da plebe, o partido de Jean não estaria lendo a mesma cartilha do governo. Mas e os outros 99% do partido.Seria ou não a favor do racha? Apesar do silêncio reinar neste império obsoleto. A quem diga que somente um deseja o fim, o vice.


Os secretários trabalhistas continuam trabalhando. E assim, segue o comando do rei.

Ainda dependendo da mente soberana do arti-manhoso. E o deputado! Será ou não candidato a prefeito? O anúncio, bem pensado e temendo um desgaste antes do tempo, foi deixado para meados de Junho. Quem sabe após a dança das quadrilhas.

O receio é que a dose que JB tomou tenha o mesmo efeito no Carlinhos. A reeleição é mais difícil e o tempo favorável. O que poderia ocorrer, é o temor da crise do vôo rasante, aquela mesmo do JB.

Torçamos para que as palavras não se cumpram e que as asas realmente não cresçam mais que a própria mente. Aquele que de vez em vez, dita qual o melhor caminho a seguir.

PSDB x PDT na capital


João Castelo tenta trazer Carlos Brandão para a administração municipal de São Luiz. Com o afastamento do deputado, Weverton Rocha assumiria a vaga na Câmara Federal, fortalecendo assim a aliança PDT / PSDB para 2012.
O PDT possui várias secretárias no governo Castelo e ainda cargos no segundo escalão.
A reaproximação das grandes lideranças do partido poderá trazer aproximação com o PC do B, que tende a ser a menina dos olhos na ilha.

Luciano Moreira, o gentil carrasco.





Passados os primeiros e compreensíveis sentimentos de tristeza pela morte trágica do ex deputado federal Luciano Moreira, acho que já cabe aqui uma avaliação de sua biografia, desprovida do sentimento de consternação que, aliás, só deveria afligir àqueles que eram próximos ao parlamentar. Para mim, a morte é a parte mais natural da vida e acho sinceramente que no caso de Luciano, além de sua família e dos amigos mais próximos, apenas o grupo Sarney deveria lamentar sua partida prematura.

Luciano Moreira era daqueles a quem chamamos em sociologia política de intelectual orgânico. Esteve entre as dezenas de nomes cooptados pelo grupo Sarney para pensar sistematicamente o modo de perpetuação de poder do oligarca. E não digo isso com mágoa ou ódio no coração, sinceramente. Digo para cumprir o dever que o peso de carregar nas costas a formação de historiadora me impõe.

A História de Luciano Moreira como carrasco do Maranhão começa com sua nomeação, em 1991, a Secretário de Planejamento Estratégico do então governador Edison Lobão. Moreira veio para o Estado na leva de Cearenses que sabe-se lá por que, o grupo Sarney começou a importar para pensar, administrar e, em alguns casos, até mesmo saquear o Maranhão. Graduado em economia, após a posse de Roseana Sarney em 1995, ocupou cargos essenciais na máquina pública: Planejamento, Ciência e Tecnologia, Administração, Recursos Humanos e Previdência.

Na onda neoliberal que assolou o país na década de 1990 e aproveitando-se do fato de que na época o funcionalismo não era produto do mérito do concurso, mas resultado de um instrumento constitucional que efetivou centenas de milhares de apadrinhados contratados até outubro de 1983, Luciano Moreira comandou uma máquina perversa de perseguição aos funcionários públicos estaduais. Usando como pretexto uma necessária reforma administrativa do estado, desmontou secretarias, investiu pesado na extinção de órgãos e criou o famigerado Programa de Demissão Voluntária dos Servidores, o que na prática resumia-se a chantagear e coagir os funcionários. Entre 1995 e 1999, a burocracia estatal entrou em colapso, incertezas e perseguições marcavam o cotidiano nas repartições públicas do Maranhão. Foi um caos generalizado. Alguns servidores entraram em depressão, outros se suicidaram e houve quem tivesse morrido lentamente na máquina de moer gente construída por Luciano Moreira para “reformar” o Estado. Com a extinção de órgãos, alguns servidores, sentindo-se deslocados e desprestigiados, se viram obrigados a aderir ao programa de demissão “voluntária”, recebendo em troca uma merreca de gratificação. Outros, acuados pela perseguição do Secretário, definharam em órgãos com excesso de pessoal e ausência de estrutura mínima para o exercício das atividades.

O caos na máquina pública acabou por comprometer a já combalida prestação de serviços do governo à comunidade, deixando servidores em meio ao fogo cruzado do desprestígio profissional e da insatisfação popular. E o pior: Na prática, a tão propalada reforma administrativa não serviu para nada além de conturbar ainda mais as contas públicas.

Luciano Moreira, o Secretário de fala mansa e gestos comedidos, destruiu famílias, sonhos, projetos de vida e sobretudo ajudou a retroceder administrativamente o Maranhão.

Desculpem os que acham que este depoimento fere a memória do recém falecido, mas não acho que suprimir posts fazendo-lhe críticas e acusações, como fez o blogueiro Gilberto Léda, seja sinal de respeito à sua memória. Ao contrário, serve apenas como prova de que esse pessoal do Sarney usa a hipocrisia como método de convivência

Luciano Moreira tentou apagar o passado de desgraças que cometeu contra o povo, lançando ano passado um livro intitulado Reforma do Estado e Cidadania (Editora Contexto ISAE/FGV, 2010). Um libelo mentiroso e cínico que visa mascarar o fato de que sua passagem pela administração pública do Maranhão foi na verdade uma catástrofe.

Se há uma lição que a morte deveria ensinar é a de que aqueles que partem, deixam como legado mais importante, aquilo que fizeram em vida. Em vida Luciano pode ter sido bom pai, bom marido, bom amigo, bom aliado do Sarneyzismo, mas como homem público foi uma lástima para milhares de filhos do Maranhão.



No mais, Rest In Peace.


Falando com Franqueza – Por Lígia Teixeira
Publicado 19/06/2011 | By Ligia Teixeira


Deputado Carlinhos, será se ele ainda tem credibilidade?

Algumas lideranças que trabalharam na campanha do Deputado Carlinhos Amorim estão reclamando de ausência e abandono.
Uma dessas, que chegou a vender sua moto para pagar despesas, movida por promessas futuras, chegou a reclamar do sumiço do legislador. Em troca, o Deputado ligou e esculachou a mulher.

A fonte é boa, deve ser sempre preservada. Sem dúvida sua assessoria deve saber quem é. Esta é uma das lideranças abandonadas pelo deputado que quer ser prefeito.

É bom não esquecer. Pra ser prefeito tem que ter credibilidade.

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O anúncio da adesão de Fernanda do Carmo (AGIR), atual presidente da câmara de vereadores de Itaguatins, ao grupo do pré-candidato Janiel ...