19 setembro 2025

Vereadora de Estreito frauda pagamento de dívida judicial e escândalo volta à tona. MPMA apura o caso.

 


Vereadora do município de Estreito está novamente no centro de um escândalo envolvendo desvio de recursos públicos. Condenada em 2011 a ressarcir R$ 339.132,99 aos cofres municipais por irregularidades, ela firmou um acordo judicial em 2020 para pagamento em parcelas. Contudo, investigações revelaram novas fraudes no cumprimento desse acordo.

Segundo dados coletados junto ao municipio, duas parcelas acordadas em 2020, no valor de R$ 69.711,00 cada, nunca foram quitadas, e os boletos com autenticações bancárias falsas foram apresentados como comprovantes de pagamento, o que levou o juiz do caso a acreditar na quitação da dívida. A fraude foi confirmada pela Caixa Econômica Federal.

Em 2021, a vereadora declarou à Justiça ter cumprido integralmente o acordo. Porém, após ser intimada, confessou que apenas uma das parcelas havia sido paga — e ainda assim, ao fundo do Judiciário, e não ao município, violando os termos do acordo.

As falsificações envolveram autenticações da agência 4390 da Caixa Econômica e podem levar o caso à esfera federal. Além disso, ex-servidores da gestão do ex-prefeito Cícero são investigados por darem baixa indevidamente nos pagamentos sem que os valores fossem depositados na conta do município.

O juiz da 1ª Vara Cível de Estreito foi informado da fraude, e os envolvidos — incluindo a vereadora, ex-servidores e o ex-prefeito — poderão responder civil e criminalmente por formação de grupo para fraudar documentos públicos e enganar a Justiça.

A vereadora, que já havia sido condenada anteriormente a devolver salários recebidos indevidamente, pode perder novamente o mandato e ser penalizada por tentativa de ludibriar o Judiciário e a população.

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