A decisão está respaldada pelo Estatuto da CEADRO, Art. 3°, alínea "", que determina não participar de organizações ou movimentos que contrariem os ensinamentos bíblicos." Diz trecho da nota da CEADRO.
A decisão está respaldada pelo Estatuto da CEADRO, Art. 3°, alínea "", que determina não participar de organizações ou movimentos que contrariem os ensinamentos bíblicos." Diz trecho da nota da CEADRO.
O Tribunal de Contas do Maranhão (TCE-MA) abriu duas investigações que revelam possíveis esquemas de direcionamento, fraude em licitação e prejuízo ao erário envolvendo as gestões de São José de Ribamar e Caxias na compra de livros didáticos já distribuídos gratuitamente pelo Governo Federal.
Em São José de Ribamar, a administração do prefeito Dr. Julinho contratou, por R$ 8.090.816,00, a empresa R. Oliveira Comércio e Serviços Educacionais para fornecer coleções de livros que, segundo o FNDE, já haviam sido enviadas ao município em quantidade suficiente — 133.110 exemplares gratuitos foram recebidos em 2025. Mesmo assim, a prefeitura comprou 61.628 livros das mesmas coleções, com justificativa de “exclusividade” que o TCE considerou frágil e inconsistente, já que outros municípios adquiriram o mesmo material por meio de pregões eletrônicos.
Para o tribunal, a decisão configurou despesa desnecessária de potencialmente lesiva ao patrimônio público, levando à determinação de suspensão dos pagamentos.
Situação semelhante ocorre em Caxias, onde o prefeito Gentil Neto autorizou a compra de R$ 2.603.902,00 em livros da coleção SAEB em Foco, também sob alegação de exclusividade — Para o TCE, o mesmo título foi adquirido em outras cidades via licitação competitiva.
O tribunal constatou que Caxias recebeu 123.702 livros gratuitamente da União em 2025, suficientes para atender os mais de 29 mil alunos da rede municipal. A contratação direta, segundo o TCE, aponta indícios de direcionamento e violação ao princípio da economicidade, resultando na recomendação de suspensão imediata dos pagamentos e na citação do prefeito e do secretário de Educação, Adenílson Dias de Souza, para esclarecimentos.
A empresa contratada em Caxias, São Luís Distribuidora de Livros, foi alvo da Operação Lei do Retorno, da Polícia Federal, que apura o desvio de mais de R$ 50 milhões do FUNDEB. Entre os investigados na operação estão o ex-prefeito Fábio Gentil e a deputada Daniella, apontados como integrantes do esquema.
Thales tem se envolvido em polêmicas não somente em Imperatriz, mas sua aproximação com a esquerda e apresentações polêmicas tem manchado sua trajetória no público conservador da ala cristã, pauta confusa ainda para a senadora que até agora não conseguiu se aproximar do eleitorado que a elegeu, na época, em uma conjuntura bem próxima do pensamento evangelico.
O show em Imperatriz foi um fiasco, demonstrando por parte do público, um conceito crítico quando se trata de prestigiar alas distorcida, como por exemplo tocar um hino do flamengo ao tom de samba - uma melódia das mais distantes do cristianismo, e que celebra a morte de Jesus com o tradicional carnaval.
Pelo visto, vai ficando cada vez mais dificil para a senadora furar a bolha que ela mesma criou.
A nota_
A projeção de crescimento do FUNDEB para o ano de 2025 no Brasil projetam aumento de 4,15% verificando as mesmas bases impostas pela prefeitura, o VAAF-MIN aumentando de R$ 5.447,98 para R$ 5.699,17, portanto, 4,15%.
Se a arrecadação nacional do Fundo projeta um aumento real superior a 4%, a concessão de apenas 1% de reajuste local levanta sérias dúvidas sobre a aplicação dos recursos do FUNDEB no município ou a real variação da cota-parte de Açailândia. O índice municipal não acompanha sequer a variação mínima positiva do Fundo, indicando que a valorização profissional está sendo subestimada ou desvinculada das receitas federais da educação.
Embora prevaleça o silêncio dos representantes, a Lei n° 808/2025 de 1%, revela falta de compromisso da gestão Benjamim com a educação, principalmente quando comparado as gestãos anteriores, consolidando com o pior aumento de todos em constraste histórico e até menores de que o próprio tutor, o ex-prefeito Aluízio, que em seu mandato registrou reajustes que somados ultrapassam 20%.
Os vereadores Jociedson Aguiar (PL) e Júnior Castro (Republicanos) pediram, após uma série de fiscalizações, para que o MPF (Ministério Público Federal) investigue o funcionamento de escolas de taipa na zona rural de Vargem Grande, localizada a 177,3 km de São Luís.
Na manifestação, os parlamentares pedem o recebimento da denúncia e a instauração imediata de inquérito civil público ou procedimento preparatório para apurar possíveis irregularidades na aplicação de recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
De acordo com a denúncia, o município vargem-grandense recebeu, nos últimos dez anos, uma quantia estimada de quase R$ 1.0000.000.000,00 (um bilhão de reais), em recursos provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB).
Contudo, os vereadores alegam que, apesar do grande volume de recursos destinados principalmente à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, a situação da rede municipal de ensino é precária e incompatível com os altos repasses.
“Existem na zona rural do município de Vargem Grande/MA, diversas escolas públicas funcionando em condições sub-humanas, notadamente, com estruturas físicas de taipa (barro), piso de chão batido (sem pavimentação), ausência de água potável encanada e esgoto, ausência de banheiros ou instalações sanitárias minimamente adequadas, além de outras precariedades”, diz a representação.
Ao todo, conforme a denúncia, foram constatadas a existência de dez unidades de ensino nessas condições na zona rural do município, situadas nos seguintes povoados:
1. São Joaquim da Pacova
2. Santa Rita
3. Santo Antônio dos Crentes
4. Tamacaca
5. Canto do Meio
6. Corredor
7. Candeia
8. Saquinho
9. Santo Antônio dos Póvoas
10. Poço Pedrado.
Na denúncia, os vereadores citam ainda que as condições das escolas não só colocam em risco a saúde e a dignidade de alunos e professores, como também negam o direito à educação no padrão mínimo de qualidade estabelecido pela Constituição Federal e pela Lei do FUNDEB.
“Na zona rural do município há várias escolas públicas operando em condições sub-humanas, especialmente com estruturas físicas de taipa (barro), piso de chão batido (sem pavimentação), falta de água potável encanada e esgoto, ausência de banheiros ou instalações sanitárias minimamente adequadas, entre outras precariedades. Essas condições não só colocam em risco a saúde e a dignidade de alunos e professores, como também negam o direito à educação”, destaca outro trecho da representação.
Dentre outras coisas, os parlamentares pediram ao MPF os seguintes procedimentos:
a) O recebimento e a instauração imediata de Inquérito Civil Público ou Procedimento Preparatório para a completa apuração dos fatos;
b) Extratos bancários das contas do FUNDEB dos últimos 10 (dez) anos;
c) Relatórios de Aplicação de Recursos (RDC) e Prestação de Contas;
d) Planilhas de despesas detalhadas com a rubrica “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino”;
e) Ajuizamento das ações cabíveis, após a constatação das irregularidades.
A nova pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (12), mostra que metade dos brasileiros (50%) desaprova o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 47% o aprovam.

O levantamento indica que a tendência de melhora observada nos meses anteriores foi interrompida.
Segundo o instituto, desde julho a aprovação de Lula vinha oscilando positivamente dentro da margem de erro, enquanto a desaprovação recuava. Agora, o movimento se inverteu: a aprovação caiu e a desaprovação subiu. Veja os números da pesquisa:
De acordo com a Quaest, a megaoperação policial no Rio de Janeiro, as declarações de Lula sobre o tema e o aumento da preocupação com a segurança pública frearam o avanço na popularidade do governo.
Os indicadores permanecem em empate técnico pelo segundo mês consecutivo, após as curvas de aprovação e desaprovação voltarem a se igualar em outubro — fato que não ocorria desde janeiro.
Entre os eleitores independentes, a desaprovação voltou a superar a aprovação. Em outubro, havia empate técnico (46% a 48%).
Em novembro, o cenário se deteriorou: 52% desaprovam e 43% aprovam a gestão petista — o pior resultado nesse grupo desde agosto de 2025. A margem de erro no segmento é de quatro pontos.
DIFERENÇA CRESCE E VOLTA A SER NEGATIVA
A distância entre aprovação e desaprovação subiu para três pontos percentuais. No levantamento anterior, a diferença era de apenas um ponto.
Entre fevereiro e setembro, o governo já havia enfrentado um cenário mais adverso, com pico negativo em maio, quando a desaprovação chegou a 57%, 17 pontos acima da aprovação (40%).
Em dezembro de 2024, o quadro era o oposto: 52% aprovavam o governo, contra 47% que desaprovavam.
A Quaest identificou queda na aprovação em diferentes segmentos:
– Renda: Entre quem ganha mais de dois salários mínimos, a desaprovação superou a aprovação. O mesmo ocorreu entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, revertendo o empate observado em outubro.
– Mulheres: A aprovação (51%) e a desaprovação (46%) agora estão em empate técnico — no mês passado, Lula era mais bem avaliado por esse público.
– Católicos: O grupo, que antes dava saldo positivo ao governo, também passou a registrar empate técnico.
SEGURANÇA PÚBLICA DOMINA PREOCUPAÇÃO
A pesquisa também abordou temas da agenda recente, como a megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 6 e 9 de novembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
O Ministério Público do Estado do Maranhão instaurou um Inquérito Civil Público para apurar suspeitas de irregularidades no Pregão Eletrônico nº 011/2025, realizado pela Prefeitura Municipal de Amarante do Maranhão, destinado à contratação de empresa para fornecimento de internet e manutenção de rede.
A investigação foi determinada por meio de portaria assinada pelo promotor de Justiça Ossian Bezerra Pinho Filho, que atua na comarca de Amarante, e publicada no Diário Eletrônico do MPMA. O procedimento tem origem em denúncia apresentada pela empresa Mega Teleinformática EIRELI, participante do certame, que apontou possíveis ilegalidades durante o processo licitatório.
De acordo com a portaria, o Pregão nº 011/2025, referente ao Processo Administrativo nº 033/2025, foi realizado sob a modalidade menor preço por item, com valor estimado em pouco mais de R$ 352 mil e tinha por objetivo atender às necessidades de diversas secretarias municipais. A sessão pública ocorreu em março deste ano.
Vale destacar que, com esse montante estimado, o serviços de internet custam quase mil reais por dia aos cofres públicos do município maranhense.
Denúncia
A empresa denunciante relatou ao MPMA que o pregão teria sido conduzido com favorecimento ao participante Cleuton Silva Monteiro, declarado vencedor mesmo apresentando proposta considerada inexequível — ou seja, de valor tão baixo que não seria possível garantir a execução adequada do contrato.
A denúncia também aponta reagendamento irregular da sessão pública, o que teria prejudicado a competitividade e impedido outras empresas de apresentar recurso. Se confirmada, a conduta configura em ato de improbidade administrativa
O Pregão Eletrônico nº 011/2025 foi lançado pela Prefeitura de Amarante em fevereiro deste ano, com aviso publicado no site institucional do município. O edital previa a contratação de empresa especializada em serviços de internet e manutenção de rede para as secretarias municipais, com previsão de abertura das propostas em 7 de março de 2025.
Com a abertura do inquérito, o Ministério Público deve solicitar documentos e informações à Prefeitura, além de ouvir representantes das empresas envolvidas, para apurar a existência de favorecimento ou irregularidades na condução do certame.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de três deputados federais e outros cinco réus por participação em um esquema de desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.
Nas alegações finais encaminhadas nesta segunda-feira à Corte, a PGR afirma que os parlamentares Josimar Cunha Rodrigues (PL-MA), conhecido como Josimar Maranhãozinho; Gildenemir de Lima Sousa (Pastor Gil); e João Bosco da Costa (Bosco Costa) lideraram uma organização criminosa que direcionava emendas para municípios maranhenses em troca de propina.
O caso envolve repasses que somaram R$ 6,67 milhões ao município de São José do Ribamar (MA), mediante solicitação de vantagem indevida de R$ 1,67 milhão. A denúncia foi enviada pela Procuradoria-Geral da República em agosto do ano passado.
Após apresentação da denúncia, Maranhãozinho disse ao GLOBO não ter qualquer participação no suposto esquema.
—Estou tranquilo. Não vejo nada que me comprometa nisso aí. Espero que, após apresentar minhas alegações, a denúncia nem seja recebida — afirmou.
Segundo a PGR, as provas reunidas no curso da investigação e documentos apreendidos durante a apuração, corroboram a acusação de que os réus constituíram uma organização criminosa voltada à destinação de emendas parlamentares para municípios em troca de propina. A Procuradoria também diz que o “núcleo central da organização” era composto por Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa, responsáveis pelo envio das emendas.
“Daí a certeza de que os parlamentares denunciados, pessoalmente e por intermédio de terceiros, solicitaram vantagem indevida do prefeito de São José do Ribamar, em contrapartida à destinação de emendas parlamentares, o que configura o crime de corrupção passiva”, afirma a PGR nas alegações finais.
Como efeitos da condenação, o órgão pede a perda da função pública para os réus que ocupem cargos ou mandatos e a fixação de indenização mínima por danos morais coletivos. O caso está sob relatoria do ministro Cristiano Zanin e aguarda julgamento pela Primeira Turma do STF.
Denúncia
Na denúncia, a PGR diz que entre janeiro e agosto de 2020, os deputados Josimar, Gil e Bosco Costa solicitaram de um prefeito do interior do Maranhão o pagamento de vantagem indevida. O valor solicitado foi R$ 1,7 milhão e, conforme denúncia, seria dado em contrapartida cerca de R$ 6,7 milhões em emendas parlamentares para a cidade.
A investigação obteve trocas de mensagens entre Josimar, o pastor Gil e João Bosco na qual discutem o direcionamento de emendas. Em dezembro de 2019, por exemplo, o pastor consultou Josimar sobre quais municípios deveriam receber emendas. “Dei 1.048.000 para São José de Ribamar”, foi a resposta de Josimar. O envio dos recursos ocorreu de fato, segundo a denúncia.
Em dezembro de 2021, o GLOBO mostrou trechos de vídeos gravados em ação controlada da PF nos quais o deputado Josimar Maranhãozinho entrega uma caixa de dinheiro a um aliado . As imagens foram feitas por meio da Operação Descalabro, dentro de um segundo inquérito em que Maranhãozinho é alvo, também por desvios de recursos públicos.
Nessa investigação, a PF concluiu que Maranhãozinho desviou recursos de emendas parlamentares destinados a prefeituras do Maranhão, por meio de pagamentos a empresas ligadas a ele. Os valores eram sacados em dinheiro vivo e devolvidos ao parlamentar, que também os redistribuía a aliados.
A Justiça de Imperatriz decidiu liberar, mediante medidas cautelares, Hayldon Maia de Brito, detido após agredir violentamente a própria esp...